No trânsito, o zero é tudo!
Quando o assunto é segurança, qualquer número maior que zero é muito, Zero Acidentes é uma meta possível.
Uma atitude de comportamento seguro faz a diferença.
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Brasil é 5º no ranking internacional de acidentes no trânsito
A situação no Brasil é preocupante. O país ocupa a quinta posição no ranking dos países que mais matam nas estradas.
De acordo com estudos do governo brasileiro, em 2014, foram cerca de 50 mil mortes e quase 500 mil feridos nas estradas brasileiras, ou seja, 25 mortes a cada 100 mil habitantes.
Segundo a ONU/OMS, no mundo, cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem vítimas de acidentes a cada ano.
De acordo com dados do IPEA, do DENATRAN, do Ministério da Saúde/DataSUS e do DPVAT, além das perdas irreparáveis de vidas humanas e sequelas deixadas, os custos globais são estimados em cerca de R$ 60 bilhões por ano, o que representa 1% do PIB.
Rodovias concedidas têm redução de acidentes no primeiro semestre
Segundo Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), houve diminuição de 22% no número de vítimas fatais.
Segundo informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), houve diminuição de 22% no número de vítimas fatais e 7% no quantitativo de acidentes nas rodovias federais concedidas da 1ª, 2ª etapa e Eco101 (3ª etapa) no primeiro semestre de 2015.
Os dados reafirmam a melhoria da segurança nas rodovias federais conferidas, conforme constatou balanço elaborado pela ANTT. De acordo com a superintendente de Exploração de Infraestrutura Rodoviária, Viviane Esse, o aprimoramento das exigências contratuais e das fiscalizações sobre as concessões é o principal motivo do aperfeiçoamento da infraestrutura dos trechos. Os contratos preveem a execução de obras de melhorias físicas e operacionais, além de ampliação da capacidade das vias para garantir o bem-estar dos usuários e as condições de fluidez do tráfego.
Entre os requisitos contratuais destaca-se a elaboração de um Programa de Redução de Acidentes (PRA), com acompanhamento anual, no qual são apresentadas informações de pontos críticos, bem como soluções a serem implantadas em curto, médio e longo prazos.
Campanha
Neste ano, o tema da Semana Nacional do Trânsito é dedicado à Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito (2011 – 2020), que visa tomar novas medidas de prevenção de acidentes no trânsito em todo o mundo, que matam cerca de 1,3 milhão de pessoas por ano. A meta é reduzir em 50% o número de mortos no trânsito no Brasil no período de 10 anos.
Além da regulação e fiscalização, a ANTT tem trabalhado em campanhas educativas e de responsabilidade social para contribuir para a redução de acidentes.
Nesse contexto, a campanha “Vou de Cinto”, realizada em parceria com a concessionária CCR Nova Dutra, tem gerado resultados positivos, com cerca de 400 abordagens por ação mensal. A mudança de cultura pode prevenir até 75% o risco de uma lesão grave num acidente.
O objetivo é expandir a iniciativa para outras concessionárias, em uma campanha nacional de conscientização. Em 10 de setembro, a ANTT apresentou a ideia para o Projeto Escola, do grupo Arteris, que detém cinco concessões rodoviárias federais. “Acreditamos que o processo de educação e prevenção pode resultar em uma mudança de atitude, desde a idade infantil”, explica Paulo Hermínio.
Participação da população
Com o slogan “Seja você a mudança no trânsito”, a ideia da Semana Nacional de Trânsito é também mostrar que a segurança viária é responsabilidade de todos: órgãos públicos, motoristas, passageiros, pedestres. A união de esforços entre a sociedade e o poder público visa salvar vidas. O uso dos equipamentos de segurança e a utilização da faixa de pedestre e das passarelas são medidas que podem fazer a diferença.
Fonte: ANTT
Segurança é investimento!
Segurança no trânsito é um tema que acompanha a Concórdia Transportes já há muito tempo. Há 17 anos a transportadora iniciou programas que visam a redução de acidentes e a conscientização da equipe de motoristas quanto à sua responsabilidade no trânsito. Hoje a empresa atua com três deles, formalmente estabelecidos. “A Concórdia entende que um programa voltado à segurança deve ser visto como um investimento. Não se pode prever o custo de um acidente, principalmente com produtos perigosos, como é o nosso caso. A depender da gravidade, a empresa pode ter prejuízos diversos. Perda financeira com multas e recuperação ambiental de áreas atingidas, hospitalização de vítimas, indenizações, fragilização da imagem da empresa e vários outros prejuízos não mensuráveis. Sem falar da principal perda: a vida. Para esta, não há valor. Desta forma, a cada início de ano, a Concórdia já destina uma verba para todos os seus programas, que visam prevenir a ocorrência de acidentes através da conscientização e estímulos em premiações”,destaca Leandra Pessoa, gerente de Meio Ambiente, Segurança e Qualidade da Concórdia Transportes.
Em 1998 a Concórdia deu início ao Prêmio Boa Performance. Uma premiação fixa mensal atribuída a todos os motoristas próprios que cumprem rigorosamente os procedimentos da empresa, não se envolvendo em irregularidades. Caso exista alguma irregularidade, o motorista tem seus ganhos reduzidos. Em 2001 nascia o Programa Motorista Padrão que estimula os motoristas próprios ou agregados na prática segura ao volante, buscando o índice zero de acidentes, como também o cumprimento de metas da qualidade, premiando anualmente aqueles que efetivamente se destacarem no comprometimento com este programa. A cada mês é realizada uma reunião com os motoristas onde os índices de segurança são demonstrados e discutidos, incluindo também no encontro palestras para reformar as boas práticas de segurança.
E, desde 2002,a Concórdia Transportes conta com a Campanha Acidente Zero -Carro Zero. A campanha sorteia, entre os motoristas próprios e terceiros,um carro zero, tendo como referência o cumprimento de metas de quilometragem sem a ocorrência de um acidente sério com responsabilidade do motorista (classificado conforme uma Matriz de Severidade). A Campanha é um dos pontos altos dos programas de segurança da empresa, sorteando 23 veículos.“A Concórdia entende que a não ocorrência de um acidente se faz pelo conjunto de ações tomadas pela empresa, ou seja: manutenção preventiva com qualidadee em dia; motoristas treinados periodicamente; itens de segurança sendo inspecionados regularmente. Desta forma, indiretamente e diretamente, todos os colaboradores possuem uma parcela de responsabilidade pela preservação da segurança no transporte”, destaca Leandra Pessoa.
Os resultados alcançados até aqui são vários. Desde 2007, por exemplo, a Concórdia não registra um acidente sério com responsabilidade do motorista. Com isso a empresa tem redução com gastos em recuperação de equipamentos, já que o índice e gravidade dos acidentes foi reduzido; os seguros de carga têm preços prontamente negociáveis; e a imagem da empresa está consolidada no mercado. “Mas, o principal a ser notado é a confiança que cada um dos colaboradores possui em relação à empresa em que trabalha. Este é um valor que não pode ser mensurado e faz com que seja mantido um forte compromisso individual em não deixar que este resultado seja ameaçado por algum comportamento inseguro”, como destaca Leandra Pessoa.
A Concórdia Transportesfoi fundada há 36 anos, na cidade de Dias D’Ávila, na Bahia. Atua no transporte de produtos químicos diversos. A Concórdia possui mais de 360 equipamentos, englobando carretas tanque e porta containeres, além dos cavalos mecânicos. Hoje conta com 198 funcionários próprios, somando-se ainda 30 colaboradores terceirizados.
Paraná volta a cobrar pedágios de eixos suspensos
Desde a zero hora de ontem, terça-feira (08), as concessionárias de rodovias do Anel de Integração do Paraná voltaram a cobrar pedágios dos eixos suspensos de caminhões. A decisão foi tomada pela Agência Reguladora do Paraná (Agepar) por meio da resolução 002/15.
A isenção para os eixos suspensos, quando o caminhão está sem carga, foi dada pela lei federal 13.103, conhecida como Lei dos Caminhoneiros, publicada dia 2 de março. Foi uma reivindicação da greve da categoria do início do ano. “Passados seis meses, constatou-se que a permanência da isenção do pagamento dos eixos suspensos, no atual contexto, acarretará em expressivos aumentos nas tarifas de pedágio do Anel de Integração, para todas as categorias de veículos”, justificou a Agepar por meio da Agência Estadual de Notícias (AEN).
A nota cita aumentos concedidos pelo governo federal a concessionárias para justificar a perda de receita com os eixos suspenso. Na via Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro, segundo a agência, o aumento foi de 5,5%; na BR 101 – Ecosul, 8,23%; nas BRs 060, 153 e 262 de 13,14% e na BR 040, entre Rio de Janeiro e Juiz de Fora, o aumento foi de 13,25%. “Para evitar que um aumento nessas proporções ocorra no Paraná, prejudicando todos os usuários das rodovias reguladas pela agência, o Conselho Diretor da Agepar, então, decidiu por revogar a isenção da cobrança do eixo suspenso”, sustenta a agência reguladora.
A decisão do governo do Estado divide transportadores. Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Paraná (Setcepar), Gilberto Cantú, a apoia. “Os reajustes que as concessionárias seriam autorizadas a implantar devido à isenção dos eixos suspensos levariam por terra o benefício. De graça é que não ficaria”, declara.
Já o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos (Sindicam) de Londrina e Região, Carlos Roberto Delarosa, se disse indignado com a decisão da Agepar. “Por fim, nenhuma das reivindicações feitas pela categoria (na greve do início do ano) foi atendida”, declara. Entre elas, segundo ele, está o preço do óleo diesel, “que continua subindo”, e o refinanciamento de caminhões.
O governo federal editou uma lei autorizando os bancos a refinanciarem 12 parcelas dos veículos comprados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas os bancos de varejo, com exceção do Banco do Brasil, não ofereceram o benefício aos caminhoneiros. “Agora tem mais essa dos eixos suspensos que nós voltaremos a pagar no Paraná”, reclama o sindicalista.
Ao contrário do Paraná, o Estado de São Paulo rejeitou a isenção do pedágio para os eixos suspensos nas rodovias estaduais desde o início.
Fonte: Revista Carga Pesada.
Como o celular está se tornando uma ameaça mortal no trânsito
A decisão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, de reduzir a velocidade das marginais já diminuiu em 30% os acidentes de trânsito, segundo a CET.
A grita foi grande por parte dos dependentes de carro na cidade. Mas esse é apenas o primeiro passo no sentido de evitar esse drama cotidiano. Há um mal da modernidade que, uma hora ou outra, terá de ser enfrentado.
Se você estiver lendo este texto no seu celular no automóvel, olhe em volta e repare a quantidade de motoristas que estão fazendo a mesma coisa enquanto esperam o sinal abrir.
O crescimento da internet móvel é avassalador. Só neste primeiro trimestre de 2015, mais de 68 milhões de brasileiros acessaram a internet via smartphone.
Cinco apps consumiram 80% do acesso: o WhatsApp consumiu 13%, o Facebook, 28%, Chrome, 16%, YouTube, 15%, e Instagram, 6%. Ainda tem o Waze, os e-mails de trabalho, os portais de noticias, os apps de música, as notícias e muito, muito mais.
Pesquisa da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego relata que 80% dos motoristas admitem que utilizam o smartphone enquanto dirigem. É uma tendência de alta irreversível.
Mortes e acidentes por distração no celular já são consideradas uma nova epidemia nos Estados Unidos e Europa. Estudos da inglesa RAC Foundation apontam que um envio de mensagens retarda o tempo de reação do motorista em 35 segundos.
Outra pesquisa do Departamento de Trânsito dos Estados Unidos afirma que o risco de acidente ao usar o celular aumenta 400%. O Centro de Tecnologia Allianz, da Alemanha, estima que um terço dos acidentes de trânsito no mundo acontecem por causa do uso de celulares.
No Brasil, ainda não se realizou um estudo sobre o custo das vítimas destas ocorrências no SUS e raramente se consegue identificar. No Reino Unido, a Associação dos Delegados de Polícia orientou seus agentes a confiscarem os aparelhos dos envolvidos em batidas. Se comprovado o uso do celular, o motorista pode pegar até 14 anos de prisão, dependendo da gravidade.
Não vai ser nada fácil mudar o hábito de consultar o iPhone, especialmente entre os jovens e adultos em idade produtiva. Muita educação, fiscalização e multas são as únicas formas de protegê-los — e, mais do que a eles, aos que estão fora do automóvel.
Alep promulga lei que isenta paciente com doença grave de pagar pedágio
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), promulgou na terça-feira (25) o projeto de lei que isenta pacientes de doenças graves de pagar pedágio no estado.
Coube ao parlamentar validar a lei porque o governado Beto Richa (PSDB) não se manifestou pela sanção ou veto da proposta.
A liberação da cobrança da tarifa serve apenas para pessoas que fazem tratamento fora do município em que moram. O paciente terá que comprovar que não há tratamento similar no local onde reside e apresentar laudo médico, com periodicidade e tratamento descritos.
Ainda conforme a lei, as concessionárias deverão criar algo que identifique o beneficiário.
O projeto de lei foi aprovado em redação final em 15 de julho e, então, encaminhado para sanção governamental. Richa, porém, não se manifestou quanto à proposta. Neste caso, conforme a Constituição Estadual, o governador tem 48 horas para promulgar a lei. Se isso não ocorrer, a responsabilidade recai sobre o presidente da Assembleia.
O diretor regional da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, afirmou que a lei precisará de uma regulamentação para que as concessionárias se organizem.
“Nós não conhecemos a dimensão disso, não sabemos a forma, a que estão se referindo. O mérito existe, mas como é a forma para se aplicar? Nós precisamos nos orientar à luz de uma regulamentação”,disse Chiminazzo.
São consideradas doenças graves
As doenças consideradas graves, no texto, são: aids, câncer, cegueira, contaminação por radiação, doença renal, do fígado ou do coração, doença de paget em estado avançado, doença de parkinson, esclerose múltipla, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante e tuberculose ativa.
O pedágio
O Anel de Integração, criado com a concessão das rodovias que cortam o estado, tem atualmente 27 praças de pedágios. O valor cobrado em cada praça varia. Conforme a região e concessionária, o motorista encontra tarifas que variam de R$ 6,40 a R$ 16,80 – como é o caso do trecho da BR-277 que liga Curitiba ao litoral do Paraná.
Fonte: Gazeta do Povo
Motorista de caminhão terá que fazer reciclagem ao atingir 14 pontos na CNH
Habilitados nas categorias C, D ou E deverão efetuar procedimento sempre que pontuarem no limite em um período de 12 meses.
A presidente Dilma Rousseff, sancionou a lei 13.154, que altera alguns tópicos do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Lei foi publicada no Diário Oficial da União.
Dentre as mudanças, um dos destaques é a redução da pontuação para caminhoneiros passarem por reciclagem. Tema foi debatido no início do ano, no mesmo período em que houve uma série de manifestações nas rodovias brasileiras.
Com a nova mudança, os habilitados nas categorias C, D ou E serão obrigados a efetuar a reciclagem sempre que atingirem 14 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) em um período de 12 meses.
Curvas com placas de velocidade máxima iguais para veículos leves e pesados: um grande risco
Falhas na sinalização de velocidade nas curvas contribuem para acidentes de tombamento lateral de caminhões e ônibus.
Poderia até ser uma questão de prova de física: “um veículo grande, alto e com 50 toneladas entra em uma curva à mesma velocidade que um veículo pequeno, baixo, pesando uma tonelada…” Não é difícil perceber que o comportamento dos dois veículos na curva é diferente, e o veículo pesado terá muito maior probabilidade de tombar lateralmente do que o veículo leve, mesmo trafegando na velocidade regulamentada.
Placas de velocidades máximas diferentes para veículos pesados e leves podem ajudar a reduzir o problema.
Uma perícia de acidente com tombamento lateral de um ônibus que trafegava a apenas 27 km/h em uma curva intrigou o engenheiro Sergio Ejzenberg, mestre em engenharia de transportes pela USP e especialista em perícia de acidentes viários. E o estudo da segurança em curvas rodoviárias tornou-se o tema de sua tese de mestrado em engenharia na Escola Politécnica da USP, em 2009.
Os estudos revelaram uma lacuna nos manuais de projetos para construção de rodovias e nos cálculos para definição de velocidades máximas em curvas. O critério tradicional de cálculo de velocidade de projeto de curva considera apenas o limite de escorregamento de veículos, relacionando a velocidade com o raio da curva, a superelevação e o atrito entre o pneu e o pavimento. Isso garante que um veículo leve não escorregue para fora da pista, mas ignora o limite de tombamento lateral de um veículo pesado.
“É como uma rasteira. Os caminhões e ônibus, quando totalmente carregados com carga alta, podem tombar antes de escorregar, principalmente em curvas mais fechadas, mesmo trafegando na velocidade regulamentada. ” A expectativa do engenheiro é que este trabalho sirva de base para aprimoramento dos manuais de projeto de rodovias do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, com a definição de velocidade de projeto de curva diferente para veículos leves e pesados.
Contudo, a falha persiste, pois em muitas rodovias ainda não há sinalização diferenciada nas curvas para velocidades máximas de veículos de diferentes portes. “Em uma curva onde há apenas uma placa informando a velocidade máxima é 60 km/h, a informação pode não ser correta para caminhões e ônibus, expondo-os ao risco de tombamento”, alerta Ejzenberg.
A recomendação final de sua tese é “a necessidade de projetar e regulamentar a velocidade máxima nas curvas horizontais de rodovias e vias de trânsito rápido considerando separadamente as características e as necessidades de veículos pesados e de automóveis. Estabelecendo diferentes velocidades de projetos para essas distintas categorias de veículos, é possível garantir que, com margens adequadas de segurança, automóveis não escorreguem e veículos pesados não tombem em curvas horizontais. É, portanto, necessário rever a base conceitual dos dois principais manuais brasileiros de projeto geométrico de curvas horizontais de rodovias e vias de trânsito rápido, para que os métodos neles empregados contemplem explicitamente as limitações de veículos pesados (ônibus e caminhões) quanto ao risco de escorregamento e tombamento lateral em curvas horizontais. Atenção especial deve ser dada às curvas de menor velocidade de projeto e maior greide e superelevação, exatamente aquelas que caracterizam alças de interseções e curvas em relevo montanhoso”.
Baixe aqui o texto completo da dissertação de mestrado de Sergio Ejzenberg.
Relatório detalha condições de pontes e viadutos de rodovias federais
Estudo apresentado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) mostra as condições das pontes, viadutos, túneis e passarelas. O levantamento, considera 78% do total de estruturas, sendo que 15,27% estão em ótimas condições e 39,12%, boas e 41% das pontes, viadutos, túneis e passarelas que cortam rodovias federais estão em situação regular.
As vistorias, realizadas nos últimos três meses, têm os indicadores inseridos no Sistema de Gerenciamento de Obras de Artes Especiais (SGO). “As inspeções são de rotina e estão acontecendo num ritmo bastante favorável. Não nos surpreendemos com os bons indicadores e acreditamos que em pouco tempo concluiremos as avaliações”, afirmou o diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira.
Das 5.114 obras de artes especiais, como são chamadas as estruturas 4.020 receberam visitas de técnicos. Numa escala de um a cinco, 614 receberam nota máxima; 1.514, nota quatro; e 1.649 ficaram com a pontuação três. Outras 184 ficaram abaixo das expectativas e receberam nota mínima.
O sistema de monitoramento consiste no levantamento de dados e na digitalização de imagens e informações. As vistorias avaliam questões mais importantes quanto às especificações geométricas e problemas estruturais como armadura exposta, concreto desagregado, fissuras e juntas de dilatação.
O sistema é formado por três ferramentas. A primeira reúne as anotações de vistoria de campo. A segunda permite a inserção de dados da vistoria como fotos, croquis e vídeos por meio de um aplicativo. Já a terceira disponibiliza as informações na internet.
Do total de pontes, viadutos, túneis e passarelas sob responsabilidade do DNIT, mais da metade (4.020) já foi inspecionada; 2.298 já passaram por inspeções; 2.119 tiveram a avaliação concluída e foram cadastradas no SGO; e 2 mil estão em análise. A autarquia não informou quando os novos dados serão disponibilizados.