SP: choque entre caminhões alerta sobre transporte de cargas perigosas
Normas são rígidas, mas segurança depende de todos os motoristas, que devem manter distância. Trabalho de conter produto tóxico durou 10 horas.
Depois de dez horas de trabalho, técnicos da Companhia Ambiental de São Paulo conseguiram conter os 29 mil litros de ácido clorídrico que vazaram em um acidente entre dois caminhões, na Rodovia Castello Branco.
Essas cargas perigosas são transportadas todos os dias nas estradas brasileiras.
As normas são rígidas, incluem sinalização e até a distância que os carros devem manter desses caminhões.
Mas, o problema é que a segurança desse tipo de transporte depende também de outros motoristas. Que nem sempre estão atentos aos perigos.
A Rodovia Castello Branco ficou fechada nos dois sentidos durante quatro horas, mas o trabalho durou dez. Um caminhão-baú bateu na traseira de um caminhão-tanque, ficou enganchado e acabou sendo arrastado por 30 metros.
O motorista do caminhão-baú morreu na hora. O passageiro foi levado de helicóptero ao Hospital Das Clínicas, em São Paulo. O motorista do caminhão-tanque não se machucou. Mas vazaram todos os 29 mil litros de ácido clorídrico que ele transportava.
Os bombeiros têm uma viatura especial para socorro químico. Além de treinamento adequado, a equipe carrega equipamentos próprios, como roupas especiais, com cilindros de oxigênio.
s técnicos da companhia ambiental usaram uma solução para neutralizar o efeito corrosivo do ácido. Fizeram a mesma coisa no córrego ao lado da estrada, em Itapevi, que continua a ser monitorado.
?Enquanto nós não tivermos certeza que esse terreno está em uma condição segura, não dá para encerrar operação. Então, ele deve levar alguns dias ainda?, explicou Mauro Souza Teixeira, técnico ambiental da Cetesb.
Esses produtos perigosos são essenciais para o funcionamento da cidade. A carga mais transportada é a de combustível. Depois vêm os corrosivos, muito usados nas indústrias, e em seguida os gases, como o oxigênio dos hospitais e o gás de cozinha. Se não dá para tirar esses produtos de circulação, o que se tenta é investir em regras e leis que diminuam os riscos.
A legislação do transporte de cargas perigosas segue padrões internacionais. Ela define como tem que ser a sinalização e até detalhes importantes do caminhão-tanque, como por exemplo, que a válvula fique afastada do para-choque. Mas na terça-feira (18), isso não adiantou.
?Ele arrancou a válvula que fica depois do para-choque do caminhão, que hoje esses para-choques são reforçados de uma maneira, para não haver, não haver esse rompimento de válvula, o que aconteceu?, contou o capitão do Corpo de Bombeiros Arthur Bicudo.
A Associação Nacional dos Transportadores de Carga e Logística diz que o cuidado tem que ser de todos os motoristas, não só dos que transportam produtos perigosos.
?Eu acho que a gente precisa de uma maior divulgação para que os outros motoristas entendam que eles têm que estar afastados daquilo ali e se, por acaso acontecer um acidente, ele vai afetar não só ao meio ambiente, mas afetar também toda uma população, inclusive aquele que se envolveu no acidente?, afirma a assessora da associação, Glória Benazzi. ?A recomendação é manter a distância?.
Só este ano, os bombeiros de São Paulo já atenderam 800 ocorrências envolvendo produtos perigosos ? uma média de 15 por dia.
Fonte: Bom Dia Brasil / G1 – 19/02/2014
Projeto prevê exame toxicológico para motorista que for tirar ou renovar habilitação
Conforme a proposta, o exame toxicológico para verificar o consumo de substâncias psicoativas terá alcance retrospectivo de 90 dias. O texto estabelece ainda que os exames de aptidão física, mental e toxicológico de larga janela serão preliminares e renováveis a cada cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de 65 anos de idade.
Os chamados exames toxicológicos de larga janela são capazes de detectar o consumo de drogas por longos períodos, usualmente de 3 a 6 meses e até mais. São realizados sempre por meio de amostras de cabelo, pelos ou unhas e hoje são frequentemente utilizados em concursos públicos para ingresso em carreiras como Policia Militar, Polícia Civil, Bombeiros, Guardas Prisionais, Guardas Municipais e pilotos de avião.
O teste só funciona após uma semana de uso, mas é capaz de detectar inclusive a intensidade do consumo: se mais intensa ou moderada. Os resultados fornecem laudo completo sobre uso de 12 diferentes drogas como crack e cocaína, anfetaminas, ecstasy, maconha, heroína e morfina.
Para o autor do projeto, deputado Nelson Padovani, afastar os dependentes químicos das ruas e estradas pode ajudar a diminuir os perigos do trânsito.
“O nosso projeto de lei vai trazer uma condição para que a sociedade se sinta mais protegida porque os índices de acidentes e mortes no trânsito acusam a incidência de produtos como drogas de todos os produtos psicoativos no sangue dessas pessoas.”
Já o vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego não concorda com a medida. De acordo com Roberto Douglas, o exame toxicológico não tem como comprovar se o motorista usou drogas e dirigiu em seguida. Para ele, o caminho para melhorar o trânsito passa por campanhas educativas e pela fiscalização.
“Esse vínculo com o exame de habilitação a cada 5 anos, a gente pode pensar em outra forma de ver esse risco no trânsito, como a blitz na estrada, na hora que o motorista está dirigindo. E a coleta desse material praticamente não vai terminar nos laboratórios do Brasil. Como diz a própria resolução, tem laboratório fora do Brasil para completar esse resultado.”
A resolução (Resolução 460/13) a que o especialista se refere foi publicada no ano passado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A regra torna obrigatório o exame toxicológico de larga detecção para motoristas profissionais de ônibus, caminhões e carretas (com carteira nacional de habilitação categoria C, D e E) que vão tirar ou renovar o documento, e também para para mudança de categoria.
O projeto que prevê a mesma obrigação para os demais motoristas deve ser analisado pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça Fonte: Câmara dos Deputados
Fonte: NTC & Logística – Boletim Informativo Jurídico No. 63/ – 17/2/2014
Ambev investe em segurança logística e reduz número de acidentes
Ao longo do ano de 2013, a Ambev investiu R$ 9 milhões em novos sistemas, ferramentas, padronização de procedimentos e treinamentos de segurança em logística. Como resultado, de janeiro a novembro do ano passado o número de acidentes com afastamento do trabalho foi 45% menor que o registrado no mesmo período de 2012. Hoje, a Ambev contabiliza apenas um acidente com afastamento para cada 179.850 entregas realizadas.
?Nossa operação logística é grandiosa. A preocupação com a segurança de todas essas pessoas é uma prioridade genuína para a Ambev. Na área de logística, assim como nos outros setores da companhia, temos uma equipe totalmente dedicada às questões de segurança?, afirma Vinicius Barbosa, vice-presidente de logística e suprimentos da Ambev.
Com metas de redução de acidentes, a empresa tem diversos treinamentos para que toda a rede de fornecedores esteja alinhada aos procedimentos. Para isso, a companhia desenvolveu um kit didático com metodologia e conteúdo próprios, que traz orientações sobre as atividades críticas de logística. Para ser ainda mais assertiva no combate aos acidentes, a Ambev mapeou os tipos de ocorrências mais frequentes e criou ações para evitar que aconteçam.
Atualmente a empresa atende mais de 1 milhão de pontos de venda em todo o Brasil. Em sua frota, são mais de 6,5 mil veículos que fazem cerca de 113 mil viagens mensais. Quase 25 mil funcionários próprios e terceiros estão envolvidos nesta operação.
Fonte: Portal O Carreteiro – 11/02/2014
IPEM-SP identifica e autua tacógrafos irregulares na Imigrantes
Operação identificou problemas em 17% dos veículos vistoriados. Ação integra ampliação da fiscalização em todo o Estado.
O IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado que tem como finalidade proteger o consumidor, realizou, na manhã desta terça-feira (04/02), operação de fiscalização de cronotacógrafos na Rodovia dos Imigrantes ? km 28,5, sentido baixada santista, com apoio do DER (Departamento de Estradas e Rodagens).
A ação identificou irregularidade em cinco dos 29 veículos fiscalizados (17%). Em todos os casos, o problema encontrado estava relacionado à certificação dos cronotacógrafos ? dois deles não haviam sido certificados e os outros três estavam com o documento vencido. Os veículos com irregularidades foram autuados e têm o prazo de até 10 dias corridos para apresentar defesa junto ao IPEM-SP. A multa pode variar de R$ 765 a R$ 5 mil.
Os fiscais examinam o tacógrafo de veículos de transporte com peso bruto acima de 4.536 kg (caminhões de carga em geral ou de produtos perigosos). A ação integra a operação que acontece em todo o Estado para identificar se os instrumentos estão de acordo com a legislação vigente.
O aparelho é fundamental para a segurança nas estradas. Considerado a ?caixa preta? de caminhões, ônibus e vans escolares, o cronotacógrafo registra informações do percurso, tais velocidade desenvolvida pelo veículo, distância percorrida e tempo de direção sem paradas, além de permitir a elaboração de laudos técnicos em caso de acidentes.
No mês de janeiro/14 foram fiscalizados 425 veículos, sendo 16,2% autuados. Em 2013, o IPEM-SP fiscalizou em todo o Estado 10.462 veículos, sendo 16,98% dos condutores autuados por irregularidades. A categoria de veículos escolares, proporcionalmente às demais categorias, foi a que apresentou maior índice de autuação, com 48,91% no período. Em seguida, a categoria de cargas em geral somou 27,09% das autuações; os ônibus foram os terceiros mais autuados, com 24,56%; e os transportes de produtos perigosos, com 2,2% de autuações por irregularidades.
Dentro da lei
O tacógrafo contém um disco diagrama de papel ou fita que deve ser trocado a cada 24 horas ou a cada sete dias, e que guarda os dados de distância percorrida pelo veículo, limites de velocidade e tempo de direção. Para obter o certificado de verificação, o proprietário do veículo deve passar por duas etapas: lacrar o equipamento em uma oficina autorizada pelo fabricante e credenciada pelo Inmetro e passar por posto de ensaio autorizado para verificar se o instrumento está adequado à legislação.
Os ensaios metrológicos são enviados para que o IPEM-SP faça as análises do relatório e disco de ensaio e, no caso de aprovação, emita o certificado de verificação, válido por dois anos em todo o território nacional.
IPEM-SP
O IPEM-SP é uma autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo e órgão delegado do Inmetro. Com uma equipe de fiscalização formada por mais de 400 especialistas e técnicos, realiza, em todo o Estado de São Paulo, operações de fiscalizações rotineiras em balanças, bombas de combustíveis, medidores de pressão arterial, taxímetros, radares, capacetes de motociclistas, preservativos, cadeiras de carros para crianças, peças de roupa, cama, mesa e banho, botijões de gás, entre outros materiais. É seu papel também garantir que o consumidor leve para casa a quantidade exata de produto pela qual pagou. Quem desconfiar ou encontrar irregularidades pode recorrer ao serviço da Ouvidoria, pelo telefone 0800-013-0522, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviar e-mail para: ouvidoria@ipem.sp.gov.br.
Fonte: Assessoria de Imprensa do IPEM-SP
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FiiA propõe debate sobre a vida mediada por veículos
Segundo o Denatran ? Departamento Nacional de Trânsito, a frota brasileira totaliza mais de 77 milhões de veículos. A maior parte é de automóveis (43 milhões), seguida de motocicletas (17 milhões) e caminhonetes (5 milhões). O estado de São Paulo tem a maior concentração (23 milhões de unidades) seguido por Minas Gerais (8 milhões), Paraná (6 milhões), e Rio Grande do Sul e Santa Catarina, cada um com 5 milhões de veículos.
Os impactos na vida do brasileiro são diversos, tanto de ordem econômica, ambiental e social, como cultural – e é com o objetivo de estabelecer um debate sobre a vida mediada por veículos, tanto na esfera pública como privada, que acontece em Porto Alegre, nos dias 12 e 13 de março, o FiiA ? Fórum Internacional de Inteligência Automotiva.
A programação contará com reuniões setoriais e governamentais. Uma atenção especial será dada ao emplacamento eletrônico de veículos, normatizado pelo Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos e regulamentado pela Resolução 212 do Conselho Nacional de Trânsito.
O evento será realizado no Centro de Eventos Plaza San Rafael, voltado para profissionais de primeiro, segundo e terceiro setores das áreas de trânsito, logística e mobilidade. A organização é da Office Marketing, com apoio institucional do Ministério das Cidades, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, CPqD, Serpro e Frente Nacional de Prefeitos.
Mais informações podem ser obtidas no site www.fiia.com.br.
Serviço:
O que: FiiA – Fórum Internacional de Inteligência Automotiva
Quando: 12 e 13 de março de 2014
Site: www.fiia.com.br
Informações à imprensa: Sandra.veroneze@pragmatha.com.br – Tel.: ( 51) 9370 0619
Mudanças no trânsito podem diminuir risco de acidentes com pedestres, sugere OMS
Todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 270 mil pedestres perdem a vida no trânsito, enquanto outros sobrevivem com lesões e podem ficar incapacitados ou com dificuldades de mobilidade. Nas América do Sul, Norte e Central, as mortes de pedestres representam, em média, aproximadamente 20% do total de óbitos registrados no trânsito.
Para reverter este quadro, a OMS lançou no Brasil o manual ?Segurança de Pedestres?. Voltado para gestores públicos e profissionais da área de transporte, a publicação traz informações como os principais fatores de risco, formas de avaliar se as vias oferecem segurança para quem anda a pé, e sugestões para implementação de medidas eficazes.
O manual destaca a importância de se discutir engenharia de transito, legislação e fiscalização, além de medidas voltadas à mudança de comportamento de pedestres e motoristas. A OMS também chama a atenção para os benefícios da caminhada, que deve ser promovida como um modo de transporte. Os pontos positivos são melhorias na saúde e preservação do meio ambiente.
Mudanças no trânsito que podem trazer mais segurança aos pedestres, por exemplo, são intervenções para reduzir a exposição aos locais por onde trafegam os veículos (construção de calçadas, melhorias em faixas de pedestres, instalação de mais semáforos, passarelas ou passagens subterrâneas). O incentivo à redução da velocidade máxima dos automóveis, por meio de lombadas, rotatórias e sonorizadores, é outra medida eficaz.
O manual da OMS também destaca que é preciso melhorar a visibilidade entre pedestres e veículos motorizados (melhorias nas travessias, iluminação de vias e instalação de sinais sonoros em vias com cruzamento de pedestres) e promover campanhas para conscientizar os cidadãos, além de aplicar ou elaborar leis mais severas para os motoristas que desrespeitam as leis de trânsito.
Os pedestres feridos em acidentes de trânsito merecem atenção especial, destaca a OMS. A entidade salienta que um atendimento eficiente, após a ocorrência, pode minimizar as consequências de ferimentos graves e poupar muitas vidas. Um sistema integrado de atendimento ? primeiros socorros, acesso a serviços de emergência, transporte apropriado ao hospital, diagnóstico rápido, tratamento intensivo e reabilitação ? é fundamental para diminuir o número de vítimas fatais no trânsito.
Idosos
Diversos fatores ? mobilidade reduzida e menor acuidade visual e auditiva, por exemplo – contribuem para aumentar o índice de acidentes com pedestres idosos, cuja segurança também é discutida pelo manual. Algumas medidas podem ser implementadas para diminuir o problema: instalação de ilhas de refúgio ou canteiros centrais, aumento do tempo para o cruzamento de vias com semáforo e reparação de meio-fio e rampas de acesso quebradas.
A publicação está disponível para download aqui.
Fonte: Agência CNT de Notícias – 28/1/14
Gastos da Previdência com acidentes de trânsito crescem 54% em dois anos
Os gastos da Previdência Social com benefícios decorrentes de acidentes de trânsito somaram R$ 12 bilhões no ano passado ante R$ 7,8 bilhões em 2011. Para reverter a tendência, o governo quer criar políticas mais eficazes de prevenção e intensificar os programas de reabilitação dos trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente para reduzir o peso da fatura de aposentadorias por invalidez e auxílio-doença para os cofres públicos.
O secretário de Políticas de Previdência Pública do Ministério da Previdência, Leonardo Rolim, disse ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, que esse aumento de 53,84% das despesas previdenciárias com acidentes de trânsito em dois anos foi concentrado em acidentes de moto, principalmente na região Nordeste. “Quem mais gasta com acidentes de veículos é a Previdência Social”, afirmou o secretário.
Os números do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), administrado pela Seguradora Líder, mostram que, levando em conta os seguros pagos, foram registrados 366,4 mil acidentes em 2011. Somente no primeiro semestre do ano passado, 299,3 mil sinistros levaram ao pagamento do seguro obrigatório. A previsão é que o número dobre no fechamento do ano, o que daria quase 600 mil desembolsos.
O diretor-presidente da Líder, Ricardo Xavier, ressaltou que as motocicletas já representam 27% da frota de veículos no país e esse “fenômeno”, está diretamente ligado à melhora do poder de compra da população brasileira e focado, principalmente, na região Nordeste. Por isso, a necessidade de investimentos em programas de prevenção.
Segundo Rolim, a elevação dessas despesas e o impacto nas contas públicas são motivo de preocupação e, por isso, têm sido tema de reuniões do ministério e do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). As soluções estudadas pelo conselho envolvem a prevenção e a recuperação. O primeiro eixo analisa uma experiência realizada no interior do Estado do Rio Grande do Norte.
“A ação conjuga divulgação com ação repressiva e reduziu os acidentes em 70% de um ano para o outro”, disse o secretário. Já na recuperação, o foco é melhorar a reabilitação profissional oferecida pelo governo. O objetivo é difundir a experiência que “foi sem custo, simples e bem implementada”, afirmou Rolim. “As políticas hoje são voltadas para os grandes centros, sendo que a cobertura previdenciária em pequenos municípios do Nordeste é muitas vezes maior do que de grandes centros.”
Segundo o secretário, o aumento das indenizações causadas por acidentes de trânsito tem pressionado as despesas de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença. Esses gastos totalizaram R$ 65,4 bilhões em 2013. O governo quer fortalecer e ampliar a reabilitação de trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente ou ficaram doentes. Com isso, deverá haver uma menor concessão de aposentadoria de invalidez e auxílio-doença por um período longo e intensificação da liberação de auxílio-acidente.
Como o valor do auxílio-acidente é inferior aos outros, o governo passaria a ter uma economia. Por outro lado, o segurado poderia voltar ao mercado de trabalho formal sem perder o benefício. Rolim disse que “ajustes” também poderão ser feitos na legislação para que sejam criados benefícios que incentivem o retorno ao mercado formal e que estimulem as empresas a contratar funcionários que passaram por requalificação.
A percepção do governo é que, como os programas para recondução do funcionário ao mercado são ineficazes, o total de benefícios por invalidez concedidos cresceu muito, se comparado ao verificado em outros países. Em muitas situações, o trabalhador deveria receber um auxílio-acidente e não uma aposentadoria por invalidez. Atualmente, o governo consegue reabilitar de 15 mil a 20 mil pessoas por ano, mas existe demanda de 300 mil.
Em decorrência disso, a quantidade de benefícios por invalidez no país atingiu a marca de 18% dos benefícios previdenciários concedidos. Na avaliação de Rolim, um número “aceitável” seria de 10%. A Grécia, por exemplo, no auge da crise tinha 14,5% do total de benefícios previdenciários nessa modalidade. “Hoje, a reabilitação é ineficiente. Precisamos melhorar a efetividade”, disse, reforçando que melhorias na gestão podem reduzir o período de concessão de auxílio-doença e a quantidade de aposentadorias por invalidez.
Com essa mudança, seria possível diminuir as despesas por invalidez em 40% ao longo de dez anos, ou o equivalente a cerca de R$ 20 bilhões, avalia Rolim. Em 2013, a despesa do governo com aposentadoria por invalidez foi de R$ 42,5 bilhões e auxílio-doença R$ 22,9 bilhões. Já o desembolso com auxílio-acidente foi de R$ 2,65 bilhões.
De acordo com o secretário, esse é o caminho que resta para diminuir os gastos da Previdência, já que “não há mudança visível no horizonte” em dois outros gargalos do setor: a pensão por morte e o fator previdenciário.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que a entidade está disposta a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se o governo fizer mudanças na seguridade social sem negociar com os trabalhadores. “Entendemos que qualquer mudança na Previdência deve ser amplamente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores, de forma democrática. Não aceitaremos de maneira alguma uma reforma feita na calada da noite, com o intuito de mexer nos direitos adquiridos”, disse o sindicalista.
Fonte: Valor Econômico – 22/1/2013
O pesadelo das 15 mortes na Régis. Porque permitimos?
Um acidente na Régis Bittencourt deixou 15 mortos e 21 feridos, neste domingo, 22 de dezembro, trazendo à tona mais uma vez a fragilidade a que estamos expostos enquanto usuários do transporte rodoviário. E se transforma em um assombroso pesadelo para milhares de pessoas que viajam ou se preparam para viajar nos próximos dias, para os feriados de Natal e Ano Novo.
Mais do que lamentar e encontrar culpados, é importante buscar soluções para que isto não se repita. Então, a pergunta que fica é: o que pode ser feito para evitar que outro acidente como este aconteça? Por exemplo, se o transporte rodoviário de passageiros adotasse medidas e procedimentos de segurança semelhantes aos praticados por empresas de transporte aéreo, isto seria evitado?
Trabalhar com o Visão Zero, o seja, a meta de zero acidentes, pode parecer algo difícil de atingir, mas há empresas como a Volvo, que acredita que é possível, e investe consistentemente em segurança desde a concepção de seus produtos até o relacionamento da organização da marca com a sociedade, com ações institucionais como o Programa Volvo de Segurança no Trânsito. A meta de atingir zero acidentes de trânsito com veículos da marca é uma de suas contribuições para um trânsito mais humano e mais seguro.
O Portal PVST é o principal canal de comunicação do Programa Volvo de Segurança no Trânsito com seus diversos públicos, e interage também com a comunidade por meio das redes sociais como Facebook e Twitter. O Programa Volvo de Segurança no Trânsito agora é direcionado principalmente para o setor de transporte e inclui uma série de ações voltadas para a segurança no trânsito e no transporte.
O objetivo do Portal PVST e redes sociais do PVST é contribuir para a formação e fortalecimento da cultura brasileira de segurança no trânsito, mas com metas ambiciosas como o programa Visão Zero, que não precisa se restringir a uma marca, mas pode ser adotado por empresas, cidades, estados ou mesmo ? porque não? – pelo país todo, como meta a ser atingida em um determinado prazo.
Os prejuízos que poderiam ser evitados, as perdas humanas, a dor, a tragédia. Porque, afinal, temos que viver com eles, se é possível encontrar meios para que a Visão Zero deixe de ser um sonho e se transforme em realidade? Se cada um fizer sua parte, isto pode ser possível. Mas se ninguém fizer nada, seremos todos culpados.
Governo recua e confirma obrigatoriedade de ABS e airbag em carros novos
17/12/2013 | 18:59 | AGÊNCIA ESTADO atualizado em 17/12/2013 às 19:21
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira, 17, que o governo vai manter o cronograma que prevê a obrigatoriedade de fabricação de 100% dos veículos nacionais, a partir de 2014, com airbag e freios ABS como itens obrigatórios.
O ministro esteve reunido nesta terça com montadoras e sindicatos. Também foram discutidas outras questões, como o problema de exportações para a Argentina, perspectivas para 2014 recomposição das alíquotas de IPI e preocupação com emprego nessa indústria, principalmente nas autopeças.
Saiba mais
Fabricante critica mudança de regra para automóveis
Primeiro, o ministro afirmou que não deve ser adiada a introdução dos itens de segurança. Em seguida, confirmou que o calendário para implantação dos itens de segurança não muda. “Não vamos modificar o calendário do Contran, 100% dos automóveis terão de ter ABS e airbag.”
Mantega disse ainda que as empresas vão se comprometer a absorver os trabalhadores que podem ser demitidos por conta da mudança. “Vão promover absorção de trabalhadores dentro da própria fábrica ou mesmo outras fábricas se comprometeram a ajudar, minimizando o problema maior, que fica nas autopeças.”
Kombi pode ter exceção sobre itens de segurança
Mantega também afirmou que a produção da Kombi pode ganhar uma sobrevida de até três anos. O veículo deve ser a única exceção na regra que prevê a partir de 2014 a obrigatoriedade de instalação de ABS e airbags como itens de fábrica em todos os automóveis.
“É um produto que não tem concorrente e não tem como se adaptar. Este é o maior problema que identificamos porque a Kombi será extinta e é onde haverá mais demissões. Vai ser estudado, não há decisão, podemos criar uma excepcionalidade”, afirmou. Segundo Mantega, até o momento, todas as empresas concorrentes concordaram com essa exceção, mas a decisão ficará para a próxima semana.
No encontro desta terça com representantes do setor automotivo, o ministro afirmou que também se discutiu a possibilidade de se facilitar entrada de carros elétricos no País. “Mas temos ainda de estudar isso. Não há nenhuma decisão.”
Rastreabilidade x desemprego
O ministro afirmou que a questão da “rastreabilidade” de autopeças, prevista no programa Inovar-Auto, irá minimizar o problema do desemprego nesse setor. “Isso vai aumentar a produção nacional e haverá compensação pela desativação de linhas antigas”, afirmou.
Outra medida pode ser a redução de imposto de importação, temporariamente, para peças que não tenham similar nacional. Segundo o ministro, essas e outras questões serão estudadas e será apresentado um conjunto de soluções na próxima segunda-feira, 23, quando haverá nova reunião entre governo e representantes do setor.
Em relação à recomposição das alíquotas de IPI, Mantega afirmou que o governo não voltará atrás e que o imposto vai subir mesmo pois essa não é uma solução para o setor. Também foi formado um grupo de trabalho entre governo e setor privado para discutir a questão das exportações para a Argentina e medidas para que a indústria automobilística possa manter sua competitividade no próximo ano.
“No ano em curso, tivemos bom desempenho da produção, que vai crescer sobre 2012, mas temos de assegurar que, em 2014, a produção seja maior que em 2013. Para isso, precisamos exportar. O câmbio vai estar mais favorável, mas temos de continuar aumentando competitividade da indústria brasileira.”
Fonte: Gazeta do Povo – 17/12/2013
Segurança também durante as férias
No momento em que os colaboradores da Volvo no Brasil, preparam-se para as férias coletivas de final de ano, a empresa aproveita para reforçar o cuidado que todos devemos ter com a segurança no trânsito, especialmente durante o período em que grande parte da população viaja pelas rodovias de todo o país.
?O que nos une em todos os momentos é a segurança? é o mote da campanha de comunicação interna desenvolvida como parte das ações internas do Programa Volvo de Segurança no Trânsito, na empresa. ?Em casa ou viajando faça da segurança uma companhia constante também nas férias?, é o slogan adotado para estimular os funcionários a adotar atitudes seguras.
?A campanha procura conscientizar o público interno que é fundamental ?levar para as férias?, a preocupação com a segurança?, afirma Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito. ?Com isto, além de proteger a si próprios e seus familiares, os funcionários também atuam como multiplicadores da cultura da segurança no trânsito?, conclui.