Cinto de três pontos: há 55 anos salvando vidas.
Há 55 anos, em 1959, o engenheiro sueco Nils Bohlin, da Volvo, criou o cinto de segurança de três pontos, uma das inovações mais importantes da indústria veicular. Ele era projetista de sistemas de ejeção de pilotos para a indústria aeronáutica quando foi contratado pela Volvo, em 1958, para assumir o cargo de engenheiro de segurança da marca. E levou um ano para desenvolver sua invenção.
Até então os cintos de segurança tinham apenas dois pontos, e não prendiam a parte superior do corpo. A Volvo cedeu os direitos de uso do cinto de três pontos à toda a indústria automotiva, e hoje ele é um item obrigatório nos carros fabricados e vendidos em praticamente todo o mundo.
Por sua invenção, Bohlin recebeu a Medalha de Ouro da Academia de Engenharia Científica da Suécia, foi homenageado também pelo Automotive Hall of Fame, em 1999, e pelo National Inventors Hall of Fame, em 2002. O departamento de Patentes da Alemanha classificou o cinto de três pontos entre as oito invenções mais importantes em um século.
O cinto de três pontos é hoje produzido em diferentes versões, mas todas construídas a partir do mesmo conceito idealizado por Bohlin: um dispositivo com três pontos de fixação, simples, eficiente e de fácil manuseio, que possibilita proteger os ocupantes do carro pelo tórax e pelo abdome.
Só nos Estados Unidos, cerca de 100 mil pessoas deixam de sofrer lesões, a cada ano, graças ao cinto de segurança de três pontos, segundo a National Highway Traffic Safety Administration. Calcula-se que ele já tenha salvo a vida de mais de um milhão de pessoas em todo o mundo.
Veja o vídeo da Volvo mostrando um teste prático do cinto de segurança.
Estudo aponta as estradas mais perigosas
A reportagem da emissora da Rede Globo em Curitiba explora com especial atenção a gravidade da situação no trecho da BR 116 que liga Curitiba a São Paulo, conhecido como “Rodovia da Morte”, destacando também os pontos de maior incidência de acidentes, geralmente próximos às entradas e saídas das cidades.
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Veja o vídeo com a reportagem completa, no site do G1.
Confira a versão online ou faça o download (ZIP/PDF) do Atlas da Acidentalidade.
PVST apresenta Atlas da Acidentalidade no Transporte
O Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) está lançando Atlas da Acidentalidade no transporte brasileiro, o mais completo conjunto de informações sobre acidentes rodoviários já publicado no Brasil.
O Atlas da Acidentalidade é um estudo estatístico que reúne informações sobre os trechos mais perigosos das quatro rodovias mais movimentadas do país, número de acidentes e de vítimas, as principais causas e as mais letais, os dias da semana e os horários em que são mais frequentes. Os dados apresentados são divididos por veículos totais e comerciais (caminhões e ônibus).
?O documento serve de alerta para a sociedade como um todo e para o setor de transporte de cargas e passageiros mais especificamente como uma orientação para circular pelas principais rodovias federais com mais segurança?, ressalta Anaelse Oliveira, responsável pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito.
O Atlas da Acidentalidade foi produzido a partir da análise estatística do banco de dados dos acidentes registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) entre 2008 e 2012, nas 103 rodovias federais que cortam o país. O trabalho envolveu, durante quase um ano, a participação de consultores e estatísticos.
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O Atlas da Acidentalidade está disponível em versão online e também para download (ZIP/PDF) no portal do PVST e na página do programa no Facebook (facebook.com/pvstbr).
FUPS evita ferimentos em ocupantes de automóveis
Numa colisão, o caminhão frequentemente apanha o automóvel em um armadilha mortal, podendo passar sobre ele. Para evitar isto e otimizar o efeito das zonas de deformação dos veículos, a Volvo desenvolveu o Sistema Anti-intrusão Frontal, ou Front Under-run Protection System (FUPS).
O FUPS consiste em uma zona de deformação baixa, de 200 mm, que faz com que penetração do automóvel embaixo do caminhão seja bastante reduzida. O FUPS aumenta o índice de sobrevivência dos passageiros de automóveis em caso de colisões com caminhões. Atuando como parte do sistema, o para-choque do caminhão fica na mesma altura do para-choque de um automóvel, fazendo com que a zona de deformação do automóvel seja utilizada da melhor forma possível.
Assista o vídeo e entenda como funciona o FUPS.
Assista também a animação 3D
Para não cochilar ao volante
Desatenção, distração e a fadiga podem ser fatais para um motorista de caminhão que viaja em longas distâncias. A perda de controle com saída de pista ou colisão frontal com outros veículos em direção contrária podem ser evitadas com a ajuda do DAS, outro recurso de segurança ativa da Volvo.
O DAS ? Driver Alert Support, da Volvo, ajuda o motorista a se concentrar e manter os olhos na estrada. Ele é uma extensão do Lane Keeping Support, o LKS, que utiliza uma câmera para verificar se o veículo está trafegando na faixa correta.
O sistema monitora o comportamento do motorista e os movimentos do volante e do veículo sobre a estrada. Se o caminhão começar a balançar ou ficar à deriva, um sistema de aviso sonoro e luminoso alerta o motorista, e sugere que ele faça uma pausa.
Veja o vídeo sobre como funciona o DAS.
Lei do Motorista poderá ser abrandada
Polêmicas, as mudanças são consideradas, por muitos um retrocesso na legislação brasileira por abrandarem as exigências de horas de trabalho e de descanso originalmente determinadas pela lei.
Contudo, ainda falta a votação e aprovação do Senado e sanção da Presidente da República. A discussão e votação no Senado poderá acontecer durante esta semana.
Entidades e especialistas do setor estão se mobilizando para tentar evitar que as modificações sejam aprovadas da forma como estão.
Importante lembrar: a lei atual continua em vigor até a publicação da sanção presidencial – se houver – das alterações.
Leia o comunicado da NTC, Associação Nacional do Transporte de Carga & Logística, sobre o assunto.
Alcolock impede motorista alcoolizado de dirigir. Faça o ?teste?.
Beber e dirigir é uma combinação perigosa, que coloca em risco a vida do motorista e de outros usuários da estrada. O Alcolock é mais um recurso de segurança, dos veículos Volvo, desenvolvido para evitar que o motorista dirija alcoolizado.
Antes de dar partida no caminhão ou ônibus, o condutor precisa fazer um teste soprando em um bafômetro portátil do Alcolock, instalado no interior da cabine. Se ele estiver alcoolizado, não passará no teste, e o sistema bloqueará o motor, impedindo que o veículo funcione.
A Volvo foi a primeira montadora de caminhões a oferecer este recurso como item de fábrica.
Veja mais no vídeo (em inglês)
Clique aqui e faça “o teste” no simulador interativo online, escolhendo e testando diferentes níveis de alcoolemia (em inglês).
ACC: Tecnologia de guerra salva vidas no trânsito
Usando tecnologia empregada em aviões de combate, o Adaptative Cruise Control é mais um importante recurso de segurança ativa desenvolvido pela Volvo para ajudar a reduzir acidentes nas estradas. Ele ajuda o caminhão ou ônibus a manter distância em relação ao veículo à sua frente.
O sistema usa um radar de última geração, interagindo com os freios, acelerador e com a caixa de câmbio eletrônica I-Shift, da Volvo – nos veículos que possuem essa transmissão. Toda vez que o caminhão ou ônibus aproximar-se demais do veículo à sua frente, ele emitirá um alerta sonoro e luminoso, no painel de instrumentos, alertando o motorista e, quando houver necessidade, o sistema atuará sobre os freios e a aceleração para controlar o veículo e impedir acidentes.
Nas configurações, o motorista pode definir a margem de segurança, como por exemplo, três segundos, e o sistema ACC controlará a distância atuando automaticamente nos controles de aceleração e freios sempre que seu veículo estiver a três segundos de tocar ou colidir com o outro, que estiver à sua frente.
Veja no vídeo como funciona o ACC.
Para não sair da pista
Dirigir por muito tempo em linha reta ou em viagens muito longas pode causar monotonia, distração e até um cochilo ao volante. Para evitar situações como estas, em que o veículo tende a sair da pista involuntariamente, a Volvo desenvolveu o LKS, do inglês, Lane Keeping Support (ajuda para manter-se na linha).
O sistema se torna ativo a partir dos 60 km por hora, passando a monitorar as faixas da pista em que está trafegando.
Como funciona
Seus principais componentes são uma câmera, um processador e uma unidade de controle. A câmera monitora continuamente as faixas pintadas nas rodovias. Estas informações são transmitidas e processadas pela unidade de controle, que também recebe informações de sensores e instrumentos como velocímetro, sensor de frenagem e indicador de curvas. Quando uma série de fatores combinados indicarem que o caminhão está mudando de pista involuntariamente, a unidade de controle emite um sinal sonoro e luminoso de alerta, no painel de instrumentos.
O LKS é uma tecnologia extremamente importante para a segurança do condutor e do caminhão, pois impede que o veículo avance sobre a pista contrária e provoque um acidente grave. O motorista pode escolher quando usá-lo, pois o LKS é facilmente ativado ou desativado através de um interruptor no painel de instrumentos.
Vídeo
Renova SP, exemplo a ser seguido
A partir desta semana e até o final de agosto, os caminhoneiros da Baixada Santista que prestam serviço no Porto de Santos poderão dar entrada no financiamento do Programa Renova SP diretamente no posto do Poupatempo Santos. Leia a notícia completa
O Renova São Paulo é um dos poucos programas estaduais de renovação de frota para caminhões. Enquanto o governo federal não define uma política nacional para renovação de frota, alguns estados procuram atuar de forma regional, tentando minimizar o problema.
Apesar de ser o quarto maior mercado automotivo do mundo, o Brasil ainda não tem uma política de reciclagem veicular. Veículos muito velhos poluem mais, andam mais devagar, gastam mais combustível por tonelada transportada e ainda colocam em risco a segurança própria e de terceiros.
Existem hoje mais de 200 mil caminhões com idade superior a 30 anos rodando pelas estradas brasileiras. Eles correspondem a 7% da frota circulante e estão envolvidos em 25% dos acidentes graves.
No final de novembro de 2013 um grupo de entidades representando setores como indústria automotiva, logística e siderurgia, entregou ao governo federal uma proposta de Programa Nacional de Renovação de Frota, com o objetivo de retirar de circulação, anualmente, 30 mil caminhões com mais de 30 anos.
O programa espera reduzir drasticamente o índice de acidentes, evitando milhares de mortes e feridos todos os anos – que só em 2012 geraram custos de R$ 4,9 bilhões ao INSS e ao SUS. Reduziria também os gigantescos congestionamentos frequentemente provocados por quebra ou acidentes e desenvolveria uma cadeia de reciclagem de componentes, evitando desperdícios e minimizando impactos ambientais.
O programa funcionaria da seguinte forma: o proprietário de um caminhão antigo entrega seu veículo em um centro de reciclagem e recebe um crédito tributário e um certificado de que o veículo foi destruído. Com esse documento ele pode adquirir um caminhão novo ou seminovo em condições especiais de financiamento com juros e valores mais atraentes.
Se colocado em prática, calcula-se que em oito anos a frota de veículos com mais de 30 anos esteja renovada, ao custo de R$ 900 milhões ao ano, via BNDES.
Haveria ainda uma segunda fase do programa, focada exclusivamente em ônibus, e uma terceira fase para veículos leves.