Contran adia para 2016 exigência do exame toxicológico para motoristas
A resolução 529 de 14 de maio de 2015, que estabelece como nova data para vigência da medida o 1º de janeiro de 2016.
O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) adiou, mais uma vez, o prazo para exigência do exame toxicológico para motoristas profissionais. A resolução 529 de 14 de maio de 2015, que estabelece como nova data para vigência da medida o 1º de janeiro de 2016, foi publicada nesta quarta-feira (20), noDiário Oficial da União.
A lei que obriga a realização dos testes de larga detecção para motoristas profissionais das categorias C, D e E é de 2013 e, inicialmente, valeria a partir de janeiro de 2014. Novas datas foram estabelecidas pelo Conselho, em razão da necessidade de credenciamento de laboratórios autorizados a realizarem os testes.
O exame tem o objetivo de identificar o uso de substâncias psicoativas no organismo do motorista e oferecer mais segurança no trânsito em relação ao transporte de cargas e vidas. O custo deve variar de R$ 270 a R$ 290.
A análise clínica poderá ser realizada pelo fio de cabelo ou pelas unhas para detectar diversos tipos de drogas e seus derivados, como a cocaína, maconha, morfina, heroína, ecstasy, ópio, codeína, anfetamina e metanfetamina (rebite). O exame é capaz de detectar substâncias usadas em um período de tempo de três meses.
O Contran destaca que a constatação da substância psicoativa não significa, necessariamente, o uso ilícito ou dependência química por parte do condutor, já que existem medicamentos que têm, na composição, substâncias que são detectadas pelo exame. Por esta razão, a quantidade e a duração do uso identificadas no exame deverão ser submetidas à avaliação médica em clínica credenciada, que emitirá um laudo final de aptidão do candidato a condutor.
Na realização do exame, é garantido ao motorista o anonimato, o conhecimento antecipado do resultado e sua decisão sobre a continuidade ou não dos procedimentos de habilitação profissional.
Fonte: Agência CNT de Notícias
Contran regulamenta tolerância de pesagem
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou,no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 526, de 29/04/2015, que fixa nova metodologia de tolerância nas aferições de peso em veículos de cargas, dando continuidade à regulamentação da Lei nº 13.103, de 02/03/2015
Pela nova Resolução, nas fiscalizações de peso dos veículos de cargas por balanças rodoviárias, serão admitidas as seguintes tolerâncias: 5% sobre os limites de pesos regulamentares para Peso Bruto Total (PBT) e Peso Bruto Total Combinado (PBTC) e 10% sobre os limites de pesos regulamentares por eixo de veículos transmitidos à superfície das vias públicas. A medida atende a pleito do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).
Pontos importantes
O Sindicato de transportes de cargas e logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) destaca alguns pontos importantes da nova regra:
1. No carregamento dos veículos, a tolerância máxima não pode ser incorporada aos limites de peso previstos na regulamentação fixada pelo Contran.
2. A verificação de peso dos veículos transportando cargas líquidas, até o presente momento, está sendo pela Nota Fiscal, o que faz com que o veículo não seja submetido a pesagem nas balanças rodoviárias. Neste caso não há tolerância nos pesos.
Remanejamento ou transbordo
Outra alteração que trouxe a nova Resolução foi a que independentemente da natureza da carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os excessos aferidos em cada eixo ou conjunto de eixos sejam simultaneamente inferiores a 12,5% (doze e meio por cento) do menor valor entre os pesos e capacidades máximos estabelecidos pelo Contran e os pesos e capacidades indicados pelo fabricante ou importador.
Fonte: Portal do Agronegócio
Lixo nas rodovias: perigo nas estradas
Uma latinha de refrigerante aqui, uma embalagem plástica pouco mais à frente, de repente, um sofá e um colchão esquecidos à beira do asfalto. O que é visível aos olhos, pesa toneladas na conta de quem cuida da conservação das estradas e rodovias brasileiras. Só na Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas, são recolhidas três toneladas de lixo por dia. A empresa que administra a Rodovia Régis Bitencourt, entre São Paulo e Paraná, recolheu no ano passado 680 toneladas de lixo no ano passado. E, no Paraná, em um trecho de pouco mais de 567 km, administrado pela Concessionária CCR Rodonorte – entre Curitiba e Apucarana (BR 227/376) e entre Ponta Grossa e Jaguariaíva (PR 151) – foram coletadas 276 toneladas de lixo reciclável, outras 334 toneladas de lixo orgânico e 104 toneladas somente de recapes de pneus. Isso tudo só em 2014.
O problema do lixo é de saúde e de segurança. A garrafa pet, considerada inofensiva para muitos, quando vazia, pesa apenas 40 gramas. Mas, se arremessada de um carro em movimento a 90 quilômetros/hora, ganha uma força equivalente a um objeto de 4 kg, o que pode ocasionar a quebra do vidro e a perda de controle por parte do condutor, apontam estudos de especialistas. Bitucas de cigarros, embalagens plásticas e até restos de alimentos, quando acumulados ao longo das estradas podem causar o entupimento do sistema de drenagem das rodovias, promovendo a aquaplanagem, o que pode causar graves acidentes.
“Cerca de 26 pessoas, de uma empresa terceirizada, trabalham diretamente na coleta de lixo ao longo das nossas rodovias rodovias. O lixo coletado segue padrões de destino, conforme o conceito de sustentabilidade do Grupo CCR. Em complemento a este trabalho, realizamos também periodicamente campanhas para conscientização dos usuários para não jogar lixo na rodovia”, destaca Gildo Pires, gestor de Atendimento da CCR RodoNorte. “Já o recape de pneus que fica sobre a pista, e no ano passado acumulou mais de 100 toneladas, recebe uma atenção especial, pois pode causar acidentes graves. Nossas equipes de monitoramento fazem a retirada destes objetos sempre que localizados, porém, é fundamental a conscientização dos caminhoneiros para que mantenham a manutenção dos pneus em dia, evitando este tipo de situação perigosa para os demais usuários”, orienta Gildo.
A melhor recomendação ainda é a educação e o bom senso. Atirar objetos de dentro do carro é infração média, com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira. Agora, transitar com veículo derramando, lançando ou arrastando objetos é infração gravíssima, com multa de R$ 191,00 e sete pontos. Mas mais que a multa, o que está em questão é a segurança na estrada.
Contran fixa nova metodologia de tolerância na aferição de peso em veículos de cargas
Em continuidade a regulamentação da Lei nº 13.103, de 02/03/2015, foi publicado no Diário Oficial da União – DOU a Resolução CONTRAN Nº 526, de 29/04/2015 que fixa nova metodologia de tolerância nas aferições de peso em veículos de cargas.
Pela nova Resolução, nas fiscalizações de peso dos veículos de cargas por balanças rodoviárias, serão admitidas as seguintes tolerâncias:
5% (cinco por cento) – sobre os limites de pesos regulamentares para:
• Peso Bruto Total (PBT)
• Peso Bruto Total Combinado (PBTC)
10% (dez por cento) – sobre os limites de pesos regulamentares por eixo de veículos transmitidos à superfície das vias públicas.
Importante:
1. No carregamento dos veículos, a tolerância máxima não pode ser incorporada aos limites de peso previstos na regulamentação fixada pelo CONTRAN.
2. A verificação de peso dos veículos transportando cargas líquidas, até o presente momento, está sendo pela Nota Fiscal, o que faz com que o veículo não seja submetido a pesagem nas balanças rodoviárias. Neste caso não há tolerância nos pesos.
Outra alteração que trouxe a nova Resolução foi a que independentemente da natureza da carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os excessos aferidos em cada eixo ou conjunto de eixos sejam simultaneamente inferiores a 12,5% (doze e meio por cento) do menor valor entre os pesos e capacidades máximos estabelecidos pelo CONTRAN e os pesos e capacidades indicados pelo fabricante ou importador.
Fonte: Setcergs
ISO 39001, uma janela de oportunidades para o transportador brasileiro
Qualquer empresa ou organização com operação de transporte em suas atividades, pode obter a nova certificação, garantindo aumento de eficiência, redução de acidentes e perdas, ou até conseguindo benefícios em redução de custos com seguros.
Publicada em outubro de 2012 pela Organização Internacional de Normalização (ISO), a ISO 39001, uma ferramenta que auxilia as organizações na gestão da segurança. Compatível com outras normas ISO, permite sua integração com outros sistemas de gestão e processos que a organização já implementou, como a ISO 9001, por exemplo.
O Portal PVST ouviu o consultor Paulo Gottlieb, Sócio-Diretor da TRS Engenharia, especializada em soluções de segurança viária.

Portal PVST: A 39001 pode ser considerada “a ISO do Transportador”?
Paulo Gottlieb: A 39001 é mais adequada a transportadoras do que a própria ISO 9001, considerada “a mãe das ISOs”, pois enquanto a 9001 é focada essencialmente em qualidade, a 39001 é voltada especificamente para a redução de acidentes, mortes e feridos. Assim, o transportador terá segurança mas sem abrir mão da qualidade.
Portal PVST: Já existem empresas certificadas com esta nova ISO?
Paulo Gottlieb: Mundialmente sim. Mas como a norma é relativamente nova, não há muitas empresas certificadas em todo o mundo desde sua publicação em 2012, o que torna difícil avaliar os resultados práticos de sua implementação. Mas o potencial é grande, começando com benefícios em seguradoras e gestoras de risco para as empresas que as adotam.
Portal PVST: Empresas que já possuem outras certificações podem adotar a 39001?
Paulo Gottlieb: Como as demais, a “ISO do transporte” permite sua implementação em partes da empresa, como determinados processos ou setores. Assim, a tendência será a convivência com as diversas ‘ISOs’ nas empresas, uma para qualidade, uma para meio ambiente, outra para segurança viária.
Portal PVST: Que tipo de benefícios as empresas podem ter com a ISO 39001?
Paulo Gottlieb: Uma boa gestão da segurança levará, inicialmente à própria redução dos acidentes, evitando prejuízos e até gerando benefícios financeiros. Na Inglaterra, por exemplo, a empresa FM Conway, que possui frota de 900 veículos (de todos os tipos: pequenos, médios, grandes) obteve uma economia de 56 mil libras esterlinas (mais de R$ 250.000,00) com seguros, como benefício concedido pela seguradora devido à obtenção da certificação ISO 39001. Esse valor cobriu todo o investimento feito pela empresa para obtenção da certificação, bem como o custo de manutenção da certificação pelos próximos sete anos.
Portal PVST: Quais empresas deverão adotar a ISO 39001?
Paulo Gottlieb: Em um primeiro momento, transportadores e embarcadores aparecem como principais interessados e beneficiários. Acredito que não vai demorar para que embarcadores percebam as vantagens da nova ISO 39001 e passem a recomendar ou mesmo definir como requisito de contratação para seus transportadores.
Mas as possibilidades são amplas. É importante notar que esta ISO pode ser adotada por empresas de qualquer setor, e não apenas transportadores, Uma escola ou um supermercado, em função do trânsito gerado nos seus acessos podem adotar esta Norma. Uma empresa de serviços públicos, como telefonia, pode implantar a norma como forma de prevenir acidentes no deslocamento de seus funcionários a serviço ou mesmo no trajeto para suas casas. Empresas que não tenham uma interação direta com o trânsito, podem passar a recomendar que seus fornecedores também adotem esta ISO. Isso vai gerando um efeito em cadeia e, com o tempo, ela será uma ferramenta tão comum, em gestão empresarial, quanto as ISO 9001 e 14001.
Portal PVST: Empresas pequenas também podem adotar essa norma?
Paulo Gottlieb: Não há um limite para tamanho de empresa, que pode ser desde um transportador com um só caminhão ou com dez, até um com centenas. O custo, da mesma forma, varia conforme o tamanho da empresa a ser certificada, tanto em termos de investimentos de preparação como no custo da auditoria para certificação. Se a empresa é menor, o custo é proporcionalmente menor, variando caso a caso. Por outro lado, empresas que já tem outras certificações, certamente já estão mais preparadas para obter esta nova ISO, pois conhecem e desenvolvem práticas como rastreabilidade e indicadores de desempenho, entre outras, comuns às demais ISOs.
Portal PVST: Acredita que a ISO 39001 vai “pegar” no setor de transportes no Brasil?
Paulo Gottlieb: Não tenho dúvidas que é uma questão de tempo. O transporte brasileiro continua em processo de modernização para poder se tornar competitivo e segurança – vale dizer melhor gestão da segurança – se tornará em pouco tempo um ponto essencial na avaliação do transportador notadamente para empresas de grande porte, já sintonizadas com as tendências internacionais. A boa receptividade que tenho visto por parte dos transportadores nos seminários da Volvo justifica minha crença de que ainda este ano de 2015 teremos algumas empresas brasileiras em processo de certificação.
No Brasil ainda estamos na fase inicial, embrionária, de divulgação e informação, enquanto na Europa, onde começou, já existem empresas e organizações em processo de certificação. Até onde sabemos ainda não há nenhuma empresa certificada no Brasil, mas já há no Chile e Argentina.
É preciso um tempo de maturação, como já aconteceu com as outras normas, a ISO 9001, da qualidade, e a 14001, do meio ambiente, mas a tendência é que esta nova ISO 39001 se torne tão apropriada ou até mesmo mais necessária que as anteriores, em se tratando de transporte.
Dnit prevê investir cerca de R$ 5,5 bilhões em rodovias ainda este ano
Porém, o departamento reconhece que pode haver complicações nessa estimativa devido ao ajuste fiscal do governo federal.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) prevê investir entre R$ 5,5 bilhões e R$ 5,9 bilhões em 2015, mas reconhece que pode haver complicações nessa estimativa devido ao ajuste fiscal do governo federal. Segundo o diretor de infraestrutura rodoviária do Dnit, Luiz Guilherme Rodrigues, a prioridade será a manutenção das rodovias.
“Diante do ajuste fiscal, poderemos ter complicações no investimento em outros tipos de contrato, porque a diretoria vai priorizar a manutenção. Se for preciso não iniciar obras de duplicação, não iniciaremos. Caso tenhamos algum tipo de folga mais significativa no orçamento deste ano, temos perspectiva de manter as obras em andamento”, afirmou Rodrigues, durante seminário de perspectivas econômicas realizado na Intermodal South America.
O executivo explicou que a atual carteira de contratos do Dnit soma R$ 42,3 bilhões, divididos em implantação e duplicação, manutenção e restauração, supervisão e consultoria, e operação. Rodrigues afirmou que houve crescimento significativo de investimentos em rodovias desde 2007 devido ao Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), mas disse que o ano de 2015 será de priorização.
“Não conseguimos arcar com tudo devido ao ajuste fiscal”, afirmou. O Dnit tem 50 mil quilômetros de malha rodoviária para manutenção. Rodrigues afirmou que o Dnit vai priorizar algumas rodovias federais consideradas essenciais para escoar a produção. A principal delas é a BR-163, que liga o Mato Grosso ao Pará.
“O Dnit tem essa prioridade no Pará por causa da saída da soja do Mato Grosso para os modais hidroviários do norte, como Santarém. Essa implantação é o cenário principal de execução do Dnit e é um empreendimento para o qual não pretendemos ter nenhum tipo de restrição orçamentária ou financeira”, afirmou. “Vamos terminar essas obras até pela responsabilidade que temos com as concessionárias do Mato Grosso.”
Outras rodovias consideradas prioritárias pelo Dnit incluem a BR-364 no Mato Grosso, a BR-235 na Bahia, a BR-381 em Minas Gerais a BR-116, no Rio Grande do Sul e a BR-163 no Paraná.
“Temos muitos outros contratados, mas são esses os empreendimentos que pretendemos continuar com a execução, mesmo com o ajuste fiscal”, apontou.
Rodrigues destacou ainda que o Dnit trabalha em um novo modelo de pesagem em rodovias – o Posto Integrado Automatizado de Fiscalização (PIAF) -, após uma discussão jurídica ter impedido o departamento de operar balanças.
“Estamos trabalhando em um termo de ajuste de conduta para permitir esse novo modelo, com tecnologia que trouxemos dos Estados Unidos. Estamos instalando 35 postos e vamos instalar mais cerca de 70 postos nos próximos anos”, afirmou. “O modelo tem uma pesagem dinâmica mais grosseira que, se acusar possível sobrepeso, o caminhoneiro vai ter que entrar em outro posto de pesagem mais específica”, explicou.
Fonte: Exame
Volvo lança manual para implementação de norma de gestão em segurança viária
O Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) está lançando o Manual da ISO 39.001, norma internacional de certificação em gestão de segurança viária. O material está disponível para download no portal do PVST e orienta as empresas como obter a certificação.
O manual faz parte de um conjunto de ações realizadas pela Volvo para fortalecer no Brasil a visão do “Zero Acidentes”, adotada recentemente pelo Grupo Volvo, que tem como ideal de futuro zerar os acidentes envolvendo os seus produtos.
“Esta é uma visão ousada, mas sabemos que a soma de ações e a disposição das empresas do setor de se engajar neste desafio de zerar acidentes envolvendo produtos da marca, trará avanços para aumentar a segurança no trânsito”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.
A norma ISO 39.001 estabelece o roteiro para implementação de um sistema de gestão para que empresas e empresários do setor de transporte avancem em práticas de segurança viária. Como a norma, lançada no exterior em 2012, ainda não foi traduzida no Brasil, o manual antecipa detalhes dos requisitos exigidos para sua implantação e mapeia ações a serem adotadas. O objetivo é possibilitar aos transportadores e operadores de transporte uma visão do caminho que devem percorrer para a adoção de um sistema próprio e organizado para a gestão da segurança viária.
A decisão de lançar o Manual da ISO 39.001 veio dos seminários regionais promovidos pelo PVST entre setembro e novembro de 2014, que reuniu mais de 450 lideranças do setor do transporte de cargas, do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
“Nosso objetivo, ao lançar o manual, foi ir além da discussão, disponibilizando a essência do conteúdo em um documento de orientação para as empresas interessadas em implementar a norma. Mais que a certificação, as empresas que adotarem a ISO 39001, terão avanços na gestão viária, se tornarão mais competitivas além de prestar benefícios inestimáveis para a sociedade”, explica Anaelse Oliveira, responsável pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito.
Apesar de ainda ser recente, organismos responsáveis pelas certificações de Norma ISO estimam que uma nova norma atinge um grau de maturidade a partir do quarto ano de sua criação. “Estima-se que dezenas de empresas já tenham sido certificadas no mundo. No Brasil, a receptividade observada nos seminários do PVST em relação à chegada da ISO foi muito boa, o que nos leva a crer que cedo veremos empresas nacionais certificadas. As empresas que já possuem outras ISO (9000, 14001), certamente não encontrarão grandes dificuldades de implementá-la”, destaca Paulo Cesar Gottlieb, da TRS Engenharia, responsável pelo Manual.
De acordo com Gottlieb, no Reino Unido, uma transportadora certificada pela ISO 39.001 obteve 10% de redução do valor em seu seguro, o que garantiu não só o pagamento da certificação, mas a manutenção do sistema pelos próximos sete anos. “Acredito que aqui também as empresas descobrirão os benefícios trazidos pela implementação da norma”, reforça.
Com essa ação a Volvo, mais uma vez, confirma seu comprometimento na busca de soluções que contribuam para aumentar a segurança no trânsito. Este ano, os encontros com transportadoras de cargas para discutir formas de reduzir os acidentes no transporte comercial e de implantar a ISO 39001 serão entre maio e julho. Estão previstos encontros regionais em São Paulo, Goiânia, Salvador e Fortaleza. A participação nos eventos é gratuita e as inscrições podem ser feitas no portal do PVST, a partir de maio.
As datas serão anunciadas dentro dos próximos dias.
O manual pode ser acessado para download no portal do PVST: www.pvst.com.br<https://www.pvst.com.br/galeria/arquivos>
PRF divulga períodos de restrição ao tráfego de veículos de carga em feriados
Objetivo é garantir fluidez no tráfego e evitar acidentes
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) publicou, no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira (30), os dias e horários em que o tráfego de veículos de carga ficará restrito nas BRs. A medida vale para todas as rodovias federais de pista simples. Motoristas que não respeitarem a ordem serão multados em R$ 85,13 e somarão quatro pontos na carteira. A infração é média e o veículo somente poderá seguir viagem ao fim do período de restrição.
Conforme o chefe da divisão de fiscalização e trânsito da PRF, inspetor Airton Motti, a determinação decorre de estudos realizados sobre a infraestrutura nas rodovias e volume de tráfego. “Já há alguns anos, a Polícia Rodoviária tem essa prática de restringir a circulação de veículos de grande comprimento e de carga. É uma estratégia que funciona, porque, às vezes, tem polos de grande produção, com muita movimentação, e nessas regiões presenciamos acidentes graves”, explica.
Estão fora da medida, segundo a PRF, combinações de veículos com até duas unidades, sendo um caminhão-trator e um semirreboque ou um caminhão e um reboque.
De acordo com a portaria, para o próximo feriado, que é a Semana Santa, a medida valerá entre 16h e 24h do dia 2 de abril, quinta-feira, e das 6h às 12h do dia 3 de abril, sexta-feira, além do domingo, 5 de abril, entre 16h e 24h. No de Tiradentes, a restrição vigorará no dia 18 de abril, sábado, entre 6h e 12h, e no dia 21 de abril, terça-feira, das 16h às 24h.
Clique aqui para acessar a íntegra da portaria 12, de 26 de março de 2015 e saber os dias e horários das restrições nos demais feriados.
Fiscalização na Semana Santa
A Polícia Rodoviária Federal já definiu a estratégia de fiscalização para o feriado de Semana Santa. O efetivo de agentes nas rodovias deve ser ampliado de 20% a 30%. Segundo o inspetor Airton Motti, apesar de esse ser um feriado menos violento, todo o aparato de logística – motocicletas e viaturas – radares e etilômetros estarão à disposição dos agentes e serão utilizados para potencializar a fiscalização.
Fonte: Agência CNT de Notícias
ANTT prorroga por mais 30 dias a validade dos certificados do RNTRC
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), divulgou nota prorrogando a validade do Certificado de Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) por mais trinta (30) dias.
Segundo o órgão, esta prorrogação é necessária pois, o processo de revisão da resolução que regulamenta o RNTRC ainda não foi concluído, sendo que as regras específicas para o recadastramento dependerão da publicação da versão final da Resolução no Diário Oficial da União, após a mesma ser aprovada pela Diretoria Colegiada da ANTT.
Até que o processo seja concluído e o cronograma de recadastramento seja divulgado, a ANTT fará a prorrogação automática dos certificados do RNTRC, nos termos da Resolução ANTT nº 4.490, de 19 de novembro de 2014.
Dessa maneira, os certificados que vencerão em 31/03/2015 serão prorrogados para o último dia do mês subsequente, ou seja, 30/04/2015.
A medida visa garantir a continuidade do exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas, não demandando nenhuma ação por parte dos transportadores. Os certificados que vencerão nos demais meses também serão prorrogados, se na data prevista para a o seu vencimento, ainda não tiver ocorrido a publicação da nova Resolução e do cronograma para recadastramento no RNTRC.
A situação cadastral de transportadores inscritos no RNTRC pode ser verificada por meio da Consulta Pública de Transportadores, disponível no sitehttp://rn3.antt.gov.br
As novas regras e documentos necessários para inscrição e manutenção no RNTRC e o cronograma de recadastramento serão divulgados pelo SETCEJF logo que forem publicadas.
Fonte: setcjf
Raízen rumo ao Zero Acidentes com caminhões
Após quatro anos de trabalho, índice de acidentes na frota contratada pela empresa já caiu de 1,9 para 0,5 acidentes por 1 milhão de quilômetros
Responsável pela circulação de uma frota de mais de 3.000 caminhões rodando aproximadamente 200 milhões de quilômetros ao ano, a Raízen, uma das maiores empresas de energia do Brasil (criada com a junção de Shell e Cosan), está dando sua contribuição para a redução dos acidentes de trânsito envolvendo caminhões.
Há quatro anos a empresa desenvolve o Zero Acidentes, um abrangente programa envolvendo todos que atuam no transporte de seus combustíveis no território brasileiro. Um dos pontos altos do programa é o Rodeio de Caminhões Raízen, que anualmente premia os melhores motoristas entre seus fornecedores de transporte.
A empresa também possui outras ferramentas visando aumentar a conscientização de segurança dos seus contratados, como por exemplo, reunir transportadores em um workshop anual sobre segurança, desenvolvendo diversas ações que incluem treinamento a gerentes das transportadoras, e publicações como a revista Ponto de Apoio, dirigida a motoristas. Há ainda grupos de trabalhos focados em assuntos específicos como fadiga, estatística completa sobre quilometragem e horas de exposição dos veículos, investigações de todos os acidentes, prêmios de incentivos para motoristas que não se envolvem em acidentes, e diversas atividades internas e externas que incluem um evento anual com as famílias dos motoristas.
“É um trabalho contínuo de informação, conscientização, motivação, muito planejamento e acompanhamento de resultados”, explica Gustavo Melo Filho, gerente de SSMA – Transportes da Raízen Combustíveis. “Graças ao engajamento e comprometimento dos transportadores e de seus motoristas, temos conseguido uma redução expressiva dos acidentes”, revela.
Ao iniciar seu programa Zero Acidentes, há 4 anos, a frota a serviço da empresa registrava 1,9 acidentes de trânsito com caminhões a cada 1 milhão de quilômetros rodados. São contabilizados acidentes de todos os tipos: dos mais graves aos de pequenos danos materiais. Após quatro edições do Rodeio de Caminhões Raízen e como resultado de todo o trabalho desenvolvido em seu Programa Zero Acidentes, esse índice caiu, em 2014, para 0,5 acidentes por 1 milhão de quilômetros, segundo o gerente. “Ainda há um bom caminho a percorrer para chegarmos ao Zero Acidentes, mas estamos satisfeitos com os resultados obtidos até agora, que nos motiva a continuar”, avalia o executivo.