Cuidados com a segurança em meio à fumaça

A fumaça na pista, assim como a neblina, diminui consideravelmente a visibilidade, provocando acidentes de pequenas a grandes proporções.

A fumaça densa ocorre geralmente em um trecho curto, mas além de atrapalhar a visão de todos que estão na pista, pode provocar irritação nos olhos, tosse e até sufocação. Situações de difícil controle para os motoristas de carros, caminhões e ônibus e, ainda pior, para motociclistas. Por isso, caso não seja possível evitar o trecho com fumaça, é importante tomar algumas atitudes seguras que minimize os riscos, como manter distância do veículo da frente, não frear bruscamente ou parar no rolamento, não ligar o pisca alerta com o veículo em movimento, trafegar com o farol baixo aceso e, se estiver de carro, fechar todos os vidros.

Uma das principais causas de queimadas nas rodovias é o lançamento de bitucas de cigarros pelas janelas dos veículos. Outros fatores são a utilização de fogo para limpeza de terrenos, queima de lixo, fogueiras e também os balões. Segundo Mauro Bertelli, coordenador de atendimento da concessionária CCR-Rodonorte, as queimadas aumentam assustadoramente no inverno. “Para se ter uma ideia, nos trechos do Paraná sob nossa responsabilidade, registramos três queimadas no mês de fevereiro deste ano e, no mês de julho, 148. Por isso, as ações para reduzir os riscos viários das queimadas são intensificadas nesse período”, afirma Mauro.

Assim como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes-DNIT que faz a roçagem e limpeza às margens das rodovias e as gestões ambientais das obras promovem, por meio do Programa de Educação Ambiental, campanhas de combate às queimadas.

Segundo levantamento do Sistema de Monitoramento de Queimadas por Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –INPE, de 1 de janeiro até quase o final do mês de agosto, o Brasil registrou ao todo 73.947 focos de fogo, 24% a mais do que o mesmo período no ano passado.

Para que as ocorrências de queimadas não aumentem a cada ano e junto com elas os acidentes nas rodovias, cabe aos motoristas também o papel de denunciar as queimadas aos órgãos competentes de cada Estado. Lembrando que utilizar fogo para limpeza e manejo de áreas rurais é crime, passível de prisão e autuações.


Segurança também em pós-venda

Por meio de reuniões periódicas com equipes de vendas e pós-vendas da fábrica, das concessionárias e de clientes de ônibus, discutem-se vários temas para levantar as necessidades e customizar o atendimento de acordo com as características de operação.

“A ideia é oferecer a maior disponibilidade dos nossos veículos e o menor custo por quilômetro para o cliente”, destaca Helvio Lopes, gerente de serviços de pós-venda de ônibus do Grupo Volvo América Latina.  ”E a segurança se encaixa perfeitamente nesses objetivos.

Tanto que um dos pilares de sutentação do pacote de soluções de telemática oferecido pela marca diz respeito à segurança do veículo e conforto dos passageiros”, completa ele. A primeira empresa a receber o programa VED foi a Viação Santa Brígida, um dos operadores de transporte urbano de São Paulo. No primeiro semestre deste ano, a empresa registrou 37% menos colisões na cidade.

Por meio da telemetria é possível acompanhar o perfil de condução de cada motorista, incluindo a quantidade de frenagens, acelerações e curvas bruscas, por exemplo. ”Com isso, o responsável pela gestão de frota pode avaliar o que deve ser mudado ou melhorado em sua equipe de motoristas. E, com uma condução mais segura, haverá menos desgastes de componentes e, consequentemente, menor custo operacional e maior rentabilidade. Ou seja, atinge-se um círculo virtuoso”, acrescenta Hélvio.

O Volvo Equipe Dedicada foi criado em 2013 e é ofertado para clientes que tenham a partir de 50 ônibus da marca em sua frota, urbanos ou rodoviários. Atualmente, as equipes de trabalho já atendem quase 100 clientes de ônibus da marca em sete países da América Latina: Brasil, Chile, Peru, Equador, Uruguai, Jamaica e Panamá. No ano que vem, o programa deverá estar disponível também para os clientes de caminhão Volvo.


Relatório Mundial sobre o Uso de Drogas e a Segurança no Trânsito

Beber álcool e dirigir é um fator de risco, causa acidentes de trânsito, ferimentos e mortes, mas a utilização de drogas está causando crescente preocupação em muitos países ao redor do mundo.

Diante do problema, a Organização Mundial da Saúde divulgou o relatório Drug use and Road SafetyUso de Drogas e Segurança no Trânsito com o objetivo de fornecer informações sobre o tema para apoiar decisões sobre políticas de segurança viária em Estados Membros da OMS.

Baseando-se no crescimento do conhecimento nesta área ao longo das últimas décadas, o documento descreve o impacto do uso de drogas sobre a segurança no trânsito e sugere o que pode ser feito para reduzir lesões e mortes nas estradas. Três categorias de droga psicoativa são relevantes para o risco de lesões no tráfego rodoviário: drogas ilícitas, drogas prescritas e substâncias psicoativas.

O estudo está disponível somente em inglês e apresenta como as drogas podem prejudicar a condução, formas de prevenções e sugestões para o futuro.

Acompanhe conosco a tradução das principais informações do estudo, nas próximas semanas.


É preciso saber parar com segurança

Um desses órgãos vitais é o sistema de freios. Desde o início de 2014, a legislação exige que todos os veículos automotores produzidos no Brasil saiam da fábrica com sistema de frenagem ABS.

Mas a tecnologia de nada adianta se o condutor não souber usar os freios corretamente.Em primeiro lugar, é preciso conhecer o sistema de freios, incluindo o circuito pneumático, os tanques e mangueiras de ar, bem como o cilindro e o tambor de freio. Aliás, um dos sinais de que algo está errado é quando o tambor encosta na lona de freio gerando fumaça e aquele conhecido cheiro de “lona queimando”. E segundo lugar, vem o uso correto não só do sistema como um todo, mas o tipo de freio em cada situação, ou seja, quando é melhor usar o freio motor, como usar o freio de serviço (de pedal) e o freio estacionário. E todo esse conhecimento só é possível quando há treinamento e capacitação adequada para os motoristas que vão operar os veículos.

Nessa lista vital, também é importante acompanhar de perto a manutenção periódica dos veículos, incluindo os freios. “Lembrando sempre que mais importante que a manutenção corretiva é a manutenção preventiva. Ela é fundamental para a adequada gestão de riscos em qualquer operação.Com issotudo, além de preservar a segurança, ainda haverá um ganho de rentabilidade e economia”, comenta Vânio Albino, instrutor da área de Desenvolvimento de Competências do Grupo Volvo no Brasil.

Quando o assunto é segurança no transporte, saber parar com segurança é tão importante quanto saber rodar pelas ruas e estradas.


Mobilidade e segurança: o retrato dos ônibus nas cidades

De acordo com estudos da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), cerca de 87% das viagens em transporte público coletivo urbano no Brasil são feitas por ônibus. Assim como, dos 5500 municípios brasileiros, 3300 são atendidos por esse modo de transporte.

Marcos Bicalho, diretor executivo da NTU,destaca que o ônibus colabora com a mobilidade urbana. “Os ônibus ocupam em torno de 20% das viascompartilhadas e transportam cerca 70% a 80% dos passageiros, enquanto os automóveis ocupam70% dessas vias e transportamapenas 20% dos passageiros”, afirma. Esse quadro revela que quanto mais as cidades investirem na utilização dos transportes coletivos, melhor será a fluidez do trânsito.

Além dos benefícios que o ônibus pode oferecer, como sustentabilidade, economia e mobilidade, ele também se mostra um meio de transporte mais seguro se comparado aos veículos de deslocamento individual, como automóveis e motocicletas. Segundo Bicalho, “o índice de acidentes por passageiro com ônibus é, pelo menos, 10 vezes menor do que com automóveis, e dezenas de vezes menor do que com motocicletas, que hoje são as campeãs dos acidentes de trânsito urbano” afirma.

Por conta deste desempenho, os sistemas de ônibus são uma opção de transporte saudável para a sociedade e por isso devem ser aprimorados e incentivados. Por ser uma forma de transporte seguro, os ônibus podem colaborar com o ideal de Zero Acidentes.

Nesse sentido, Marcos Bicalho acredita que o que confere ao ônibus um caráter mais seguro são justamente as exigências e ações realizadas nessa modalidade, tanto voltadas para o próprio transporte quanto para os motoristas. “Os veículos que fazem esse tipo o transporte coletivo de passageiros possuem controles rígidos de velocidade  motoristas treinados. É importante investir constantemente na capacitação destes profissionais para que eles venham a contribuir para a maior segurança dos passageiros e para um trânsito urbano mais seguro”, conclui.


Zero Acidentes em Nova York

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A famosa metrópole, inspirada no trabalho do Volvo Group, lançou a Vision Zero Task Force (Força-Tarefa Visão Zero) para melhorar a segurança no trânsito. Peter Kronberg é diretor de segurança no Volvo Group.

O que está por trás da “visão zero” do Volvo Group?

Já em 1927, os fundadores da Volvo decidiram priorizar a segurança; então ela faz parte do nosso DNA. Agora o nosso objetivo é ainda mais audacioso: zero acidentes – ou seja, nenhum acidentes envolvendo produtos da Volvo.

Como é o processo de trabalho?

Não dá pra atingir zero acidentes sozinhos; para termos sucesso, dependemos de fatores como infraestrutura e comportamento dos outros usuários da via. Por esse motivo, cooperamos com os outros integrantes do setor, da sociedade e do meio acadêmico.

Quais medidas de segurança causam maior efeito?

Varia conforme a área. Os órgãos públicos são responsáveis pelas medidas de grande porte, como projeto de estradas, separação dos diferentes tipos de trânsito, ou como na Suécia, nosso foco é substituir os semáforos por trevos nos cruzamentos. Por fabricarmos veículos, nossa responsabilidade é oferecê-los os mais  seguros e ecologicamente adequados possível. Estamos mais concentrados nas soluções de segurança ativa.

O que se pode dizer sobre os avanços em segurança ativa?

O trabalho em três estágios: desenvolvimento contínuo de suporte ativo para o motorista, aumento da automação e conexão sem fio dos veículos uns aos outros. Nossa filosofia é desenvolver recursos que acima de tudo auxiliem o motorista, como o sistema de autofrenagem ou o Detector de atenção, ambos da Volvo. As pessoas são boas em entender e prever situações de trânsito complexas em uma fração de segundo. Computadores são ótimos em calcular distâncias precisas e em manter atenção.

Como ônibus se destacam como meio de transporte?

O ônibus é um transporte seguro. Um ônibus cheio de passageiros em vez de 50 carros na rua é uma equação extremamente segura por si só. O que acontece agora é que as soluções de segurança ativa terão mais significado. Eu também gostaria que os compradores dessem mais importância à segurança. Já deveríamos estar com 100% do uso do cinto de segurança em todos os ônibus regionais e de longa distância.

Veículos mais pesados têm mais responsabilidade no trânsito?

Acidentes envolvendo esses veículos estão ficando cada vez mais graves e com consequências de grande porte. Até mesmo acidentes menores causam perturbação para a sociedade e geram custos, problemas de trânsito e atrasos. E neste caso os usuários desprotegidos da via também entram na equação. Ao deixarmos os veículos mais seguros, treinarmos os motoristas e equiparmos os veículos com sistemas ativos, aumentamos o nível de segurança para todos que estejam próximos dos ônibus e caminhões. Estamos trabalhando também com campanhas como “Pare, Olhe e Acene”, para aumentar a conscientização sobre segurança.

 


Falta de atenção é a principal causa de acidentes e mortes com caminhões e ônibus

Os dados revelam que, a falta de atenção deixou 501 vítimas fatais em acidentes com caminhões e 95 em acidentes envolvendo ônibus em 2015.

“Essas informações nos mostram que o comportamento inseguro ainda é o principal problema a ser enfrentado. Isso reforça ainda mais a necessidade de destinar esforços em conscientização e treinamento focado no comportamento”, diz Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST).

Caminhões

Dos 122.007 acidentes registrados nas rodovias federais em 2015, 37.376 envolveram caminhões, resultando em 19.850 feridos e 2.809 mortos.  A principal causa de acidentes e mortes foi a falta de atenção no volante, responsável por 11.674 acidentes e 501 mortes; seguida por excesso de velocidade, com 4.385 acidentes e 425 mortes. Excesso de velocidade também é a segunda causa mais letal, com índice de gravidade de 4,3. A primeira é dormir ao volante, com índice de gravidade de 5.9.

“Mortes envolvendo caminhões acarretam perdas que afetam negativamente o segmento de transporte de cargas, um dos setores vitais para a economia do país”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.

O maior número de acidentes acontece durante a semana pela manhã. Porém, os mais graves acontecem no final de semana por volta das 18h.

Os estados com maior letalidade em acidentes envolvendo caminhões nas rodovias federais também são Minas Gerais, Bahia, Paraná e Santa Catarina. Em Minas foram registrados 5.122 acidentes que deixaram 3.762 feridos e 491 mortos; na Bahia foram 2.586 acidentes com 1467 feridos e 291 vítimas fatais; no Paraná, 4.136 acidentes deixaram 2.338 feridos e 231 mortos; e em Santa Catarina ocorreram 3.918 acidentes com 1.955 feridos e 214 vítimas fatais.

Os trechos com maior número de mortos em acidentes com caminhões estão em Minas Gerais e Santa Catarina. Em Minas, os piores trechos estão entre os Km 579 e 589 da rodovia BR-040, e entre os Km 427 e 437 da BR 381, ambos na região de Belo Horizonte.  Em Santa Catarina, os acidentes mais graves de 2015 aconteceram entre os Km 453 e 463 da BR 282 no interior do Estado; e entre os Km 427 e 437 da BR 101, na Região Metropolitana de Florianópolis.

Ônibus

Em 2015, foram registrados 5.657 acidentes envolvendo ônibus que deixaram 503 vitimas fatais. Pela característica do transporte, a gravidade dos acidentes envolvendo ônibus é maior.

A falta de atenção lidera a causas de morte com este tipo de veículo, sendo responsável por 95 das 503 mortes registradas em acidentes com ônibus nas rodovias federais em 2015; seguida por velocidade incompatível, que provocou por 54 mortes.

Já ultrapassagem indevida é responsável pelos acidentes mais fatais, com um índice de gravidade de 7.0, seguida de dormir ao volante, que registar um índice de 6,7; e por desobediência à sinalização, com um índice de gravidade 5.6.

A maioria dos acidentes está distribuída entre sexta e domingo, sendo que domingo é o dia com o maior número de fatalidades, com 70 mortos por mil acidentes.   O horário das 18 também é o mais crítico, com as ocorrências mais graves.

Informações

Todas as informações do Atlas da Acidentalidade no Transporte Brasileiro podem ser acessadas no portal www.atlasacidentesnotransporte.com.br


Simuladores também aumentam a segurança

Como o próprio nome sugere, os operadores podem fazer uma simulação do que encontrão em campo, tanto em termos de utilização dos equipamentos de construção quanto dos ambientes onde eles atuarão.

Os ganhos com esse tipo de treinamento já começam com o tempo que os operadores precisam para aprender. A redução da curva de aprendizagem fica em cerca de 20%. E, com a aprendizagem, o operador passa a utilizar todos os seus amplos recursos, aumentando a disponibilidade e o desempenho da operação, bem como a almejada rentabilidade para o cliente.

Os simuladores têm ainda outro grande trunfo, a segurança. Os ganhos nesse quesito, não podem ser medidos quantitativamente, mas há de se concordar que seria impossível não trazerem benefícios. Além de ficar menos tempo exposto aos riscos inerentes a um aprendiz, o operador pode realizar comandos mais ousados, pois mesmo que aconteça um tombamento, não será um acidente, e sim uma simulação. E, sem medo de errar, fica mais fácil identificar o que pode e o que não pode ser feito quando a simulação virar uma realidade diária. Um reforço importante ao “manual do operador” que toda máquina possui, contendo várias informações de segurança do equipamento. Esse manual é utilizado como roteiro quando se faz a entrega técnica do equipamento.

Um dos treinamentos oferecidos com simuladores, o EcoOperator, é de 40 horas-aula divididas em cinco dias. No primeiro, o instrutor vai a campo com o operador para fazer uma pré-avaliação e, no segundo dia, a aula é teórica, baseada nas informações colhidas. No terceiro e quarto dias o treinamento é realizado em simuladores e, no último, o operador volta a campo com instrutor para comparar a operação antes e depois do treinamento.

Os simuladores Volvo são usados para treinar operadores iniciantes ou para melhorar o desempenho dos profissionais. O grande número de cenários e os comandos idênticos aos de um equipamento real, possibilitam aos usuários aprender desde manobras básicas, até operações complexas, em situações difíceis ou que oferecem riscos.

Uma das vantagens de utilizar as máquinas de forma correta é a redução no consumo de combustível, nesse caso em até 25%. E, consequentemente, dos custos operacionais e das emissões de poluentes. Enfim, o treinamento está totalmente alinhado aos valores da marca, pois garante mais qualidade para a operação, segurança para o operador e respeito ao meio ambiente.


Uso de faróis baixos acesos durante o dia aumenta a segurança nas estradas

A partir dessa data, os motoristas que foram flagrados com os faróis apagados estarão cometendo uma infração média, receberão 4 pontos na carteira de habilitaçãoe multa de R$ 85,13. Esse valor, porém, sofrerá aumento (juntamente com as demais multas de trânsito) de 52% em novembro desse ano e passará a ser de R$ 130,16.

Essa medida simples tem o objetivo de diminuir as taxas de acidentes de trânsito no país. A baixa visibilidade está entre as causas de colisões. Outros países, onde a lei já vigora há mais tempo, relatos indicam que houve de fato um decréscimo nas ocorrências de trânsito.

De acordo comNeuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística, acredita-se que haverá redução no índice de acidentes, mas ela não será tão significativa como a que ocorre nos países nórdicos por exemplo, onde essa exigência é mais antiga. “A diferença é que lá as condições climáticas e meteorológicasdificultam muito mais a visibilidade durante o dia”, detalha.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que não há como quantificar, neste momento, os resultados e benefícios que essa nova lei trará para a população. Cabe a eles orientar e informar os motoristas para a mudança da regulamentação e fazê-la cumprir.Os resultados poderão ser efetivamente mensurados após algum tempo de aplicação da lei. Ainda, para Diego Fernandes Brandão, assessor de Comunicação Social da PRF, “qualquer medida que objetive melhorar a visibilidade dos veículos é benéfica para a segurança no trânsito”, afirma.

E qualquer atitude que reduza o risco de ocorrer acidentes, é fundamental. Por isso, pela sua segurança e a de outros, adote esta prática!


3ª Placa deixa de ser obrigatória

Fonte: NTC&Logística

Mais conhecido como “3ª Placa” ou “Faixa Ouro”, alterando o disposto na Resolução nº 370, de 10/12/2010, que criou o referido dispositivo.

É importante lembrar que, desde dezembro de 2010 quando essa “3ª Placa” foi criada, a NTC & Logística, embasada em estudos técnicos de suas Assessorias que apontavam inconsistências no plano legal, desnecessidade sob a ótica técnica e custos inadmissíveis para o TRC, posicionou-se radicalmente contrária à norma, liderando ações junto às autoridades e ao próprio Ministro da área governamental responsável, bem como pleiteando o apoio de parlamentares aliados ao nosso setor, para revogação dessa medida. Essas ações tiveram êxito em 2011 quando a norma foi suspensa e, novamente e com maior ímpeto, desde dezembro último quando fomos surpreendidos com a reedição da Resolução sem novos fatos que justificassem o ato.

A NTC&Logística, capitaneando os esforços das lideranças setoriais interessadas no assunto, intensificou suas ações nos últimos dias à vista de que a norma entraria em vigor exatamente no dia de hoje. Cabe realçar a persistente ação da Presidência desta entidade que conseguiu, na última segunda-feira e contando com o apoio do Dep. Fed. Mauro Lopes, sensibilizar o Sr. Ministro das Cidades, Bruno Araújo, no sentido de alterar a medida o que, de imediato, se tornou realidade, com a publicação da Deliberação que a torna facultativa. Por isso, a NTC&Logística sente-se recompensada por mais essa conquista para o segmento transportador rodoviário, ao agir plenamente comprometida com sua destinação institucional.

Assim, para finalizar e deixar claro, a Resolução nº 370/10 – CONTRAN continua em vigor, ou seja, a “3ª Placa” continua existindo, porém, seu uso é facultativo para qualquer veículo de carga. A decisão de usá-la ou não fica a critério de cada transportador.