Volvo é reconhecida como a mais sustentável do setor automotivo pelo Guia Exame

 A montadora se destacou pelo trabalho realizado pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), iniciado em 1987 e que, desde o ano passado, focou sua atuação no transporte comercial alinhado à visão Zero Acidentes adotada pelo Grupo Volvo.

“Este é um importante reconhecimento do trabalho realizado pelo PVST ao longo dos últimos 28 anos, mobilizando a sociedade e os transportadores em prol de um trânsito mais seguro. Além disso, a premiação endossa o trabalho de gestão da Volvo pela sustentabilidade do negócio considerando as dimensões econômica, ambiental e social”, destaca Carlos Morassutti, vice-presidente de RH e Assuntos Corporativos do Grupo Volvo América Latina.

“Segurança está em nosso DNA e temos como princípio compartilhar valor à sociedade, aos públicos de relacionamento, ao mesmo tempo em que agregamos valor ao nosso negócio”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa.

Desde 2014, o PVST está desenvolvendo uma série de ações para engajar os públicos estratégicos (transportadores de carga e passageiros, entidades de classes, concessionários e funcionários) no Zero Acidentes.  Foram realizados oito seminários para discutir alternativas para a redução do número de acidentes envolvendo caminhões; a publicação do manual da ISO 39.001, norma que estabelece critérios para a implementação de um sistema de gestão de segurança viária nas empresas; e a produção do Atlas da Acidentalidade, um conjunto completo de informações sobre acidentes nas principais rodovias federais brasileiras que oferecem subsídios importantes para atuar na gestão da segurança.

“O Zero Acidentes é um desafio ousado que assumimos para contribuir com a redução do número de acidentes e de vítimas nas estradas. A Volvo produz os caminhões e ônibus mais seguros do mundo e não podemos  ficar alheios à esta triste  realidade de altos índices de acidentes e vítimas que acontecem em razão de comportamentos inseguros”, afirma Anaelse Oliveira, responsável pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito.

A escolha das empresas mais sustentáveis para o Guia Exame de Sustentabilidade tem como base uma metodologia elaborada pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces), da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Neste ano, 210 empresas se inscreveram para concorrer ao reconhecimento.

A análise das empresas para a escolha das mais sustentáveis é focada em quatro dimensões: geral, que aborda transparência e a governança da sustentabilidade dentro da companhia e o engajamento das partes interessadas; econômica, que avalia o planejamento, a gestão de riscos e oportunidades, o tratamento de ativos intangíveis e o desempenho das empresas; social, sobre políticas e práticas de relacionamento com diferentes públicos, como funcionários, fornecedores, clientes, consumidores, sociedade e governo; e ambiental, que analisa o compromisso com a preservação ambiental, com medidas como a gestão do consumo de água e de emissão de resíduos.

Este ano, a Volvo também ganhou pela terceira vez o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), maior reconhecimento da excelência em gestão às empresas sediadas no Brasil.


A cada 7 minutos uma pessoa é atropelada no país

No Brasil, a cada sete minutos, uma pessoa é vítima de atropelamento. Segundo o DPVAT, somente nos primeiros seis meses de 2015, foram 61.551 indenizações pagas para pedestres envolvidos em acidentes de trânsito.

A principal causa desses acidentes é o desrespeito aos limites de velocidade pelos motoristas. Porém, a falta de atenção e atitudes incorretas dos pedestres também contribuem com essa triste estatística.

Um relatório recente realizado nos EUA mostra dados alarmantes sobre uso do telefone celular por pedestres e sua relação direta com o número de mortes por atropelamento nas cidades norte-americanas.

Segundo a pesquisa, nos últimos quatro anos houve um crescimento de 15% no número de mortes de pedestres distraídos porque estão olhando para o celular ao atravessar uma rua. A tendência preocupa os especialistas, porque apesar de todo o perigo, o uso do celular só aumenta, tanto por pedestres quanto por condutores de veículos.

Velocidade

A gravidade da lesão sofrida por uma vítima de atropelamento está relacionada com a velocidade do veículo. Uma pessoa atropelada por um veículo a 60 km/h sofre o impacto correspondente a uma queda do 11º andar de um edifício. A 80 km/h, o impacto é parecido com uma queda do 20º andar. A 120 km/h, a altura da queda sobe para o 45º andar.

Engenharia

Mudanças no trânsito que podem trazer mais segurança aos pedestres, por exemplo, são intervenções para reduzir a exposição aos locais por onde trafegam os veículos (construção de calçadas, melhorias em faixas de pedestres, instalação de mais semáforos, passarelas ou passagens subterrâneas). O incentivo à redução da velocidade máxima dos automóveis, por meio de lombadas, rotatórias e sonorizadores, é outra medida eficaz.

Dicas 

A boa convivência entre condutores e pedestres depende do respeito aos direitos e deveres de cada um. Por isso, o Portal do Trânsito separou dicas tanto para motoristas evitarem atropelamentos quanto para pedestres se prevenirem.

Motoristas

– Dar uma oportunidade real para o pedestre utilizar as vias, principalmente crianças, idosos e deficientes físicos.

– Atenção: Um atropelamento é sempre uma tragédia. Por isso, na proximidade de pedestres, reduzir a velocidade e redobrar a atenção.

– Tentar prever a reação do pedestre.

– Mesmo com sinal favorável o condutor deve aguardar que os pedestres concluam travessias já iniciadas.

– Lembrar que, na condição de pedestre, o condutor também se sente vítima da intolerância de outros condutores.

– Dê a preferência: seja gentil e facilite a travessia. Quando houver faixa sem sinal luminoso, a preferência é do pedestre.

– Faixa de pedestres: Como o próprio nome já diz, a faixa é para a travessia dos pedestres. Não pare na faixa.

– Evite buzinar o tempo todo para pedestres. Isso só causa stress e sustos desnecessários, o que pode comprometer a segurança.

Pedestres

– Atravessar sempre na faixa de segurança.

– Procurar sempre ter certeza de que o motorista notou a sua presença.

– Aguardar pelo momento mais seguro para atravessar vias sem faixa.

– Procurar atravessar a rua sempre em linha reta, percorrendo a menor distância no menor tempo possível.

– Evitar caminhar sobre a pista de rolamento.

– Caminhar de preferência pelo lado de dentro das calçadas.

– Aumentar sua capacidade de previsão, procurando identificar os sinais do condutor.

– Não usar fone de ouvido e nem se distrair com o celular.

Fonte: Portal do Trânsito


Aumenta o prazo para suspensão de CNH para infrator reincidente

A Resolução 557/15 alterou a 182/05 diminuindo o tempo máximo para quem leva multas com valor multiplicado, além de regulamentar o tempo de suspensão para infrações que tem o valor multiplicado por 10

A Resolução 557/15 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) reduziu o tempo de suspensão do direito de dirigir em alguns casos em que envolvem as chamadas multas agravadas, cujo valor é multiplicado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira (20).

O condutor pode ter o seu direito de dirigir suspenso quando atingir 20 pontos no prontuário da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no período de 12 meses ou quando comete qualquer infração que determine a suspensão do direito de dirigir, independente do número de pontos acumulados.  O tempo de suspensão pode variar de um mês a um ano, ou de seis meses a dois anos se houver reincidência.

A norma reduziu o prazo máximo para quem comete infrações gravíssimas para as quais sejam previstas multas agravadas, cujo valor (R$ 191,54) é multiplicado por 3, 5 ou 10 vezes.  Para delitos cuja multa prevista é multiplicada por 3, como dirigir sem CNH, o prazo máximo da suspensão passa de 2 a 7 meses para, no máximo, 6 meses.

O mesmo ocorre com quem comete infrações para as quais sejam previstas multas com fator multiplicador de 5 vezes. O prazo de suspensão, que era de 4 a 12 meses, passa a ser de 4 a 10 meses.

Também foi regulamentada a suspensão por multas com fator multiplicador de 10 vezes. Nesses casos, o tempo de suspensão do direito de dirigir será de 8 a 12 meses.

Nada muda para casos que não envolvem multas agravadas (multiplicadas), cujo tempo de suspensão segue sendo de 1 a 3 meses.

Reincidência

Para o condutor que tiver a CNH suspensa pela segunda vez em um ano, o tempo de suspensão do direito de dirigir também sofreu alteração.

Para uma infração cujo valor da multa deverá ser multiplicado por 5, o tempo máximo de suspensão do direito de dirigir do reincidente foi reduzido de 12 a 24 meses para 10 a 20 meses. E para aquelas multas com fator multiplicador de 10 vezes: o prazo de suspensão será de 12 a 24 meses.

Sempre que tiver o seu direito de dirigir suspenso, o condutor terá que entregar a CNH, cumprir o prazo de suspensão e fazer o curso de reciclagem. Só depois de concluído todo esse processo conseguirá recuperar a CNH.

Fonte: Portal do Trânsito


Aprovado o uso opcional de colete refletor pelo motorista

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que autoriza o motorista a usar colete refletor à noite, ou em dia de baixa visibilidade, quando o seu veículo estiver parado na pista em situação de emergência (por acidente, defeito, falta de combustível ou outro problema).

O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Hugo Leal (Pros-RJ), ao Projeto de Lei 781/07, do deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), e apensados.

A proposta original prevê o uso obrigatório dos coletes refletores; Leal tornou a utilização optativa. Segundo o relator, as regras atuais determinadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) já são suficientes para garantir a segurança nas vias nos casos de veículos imobilizados.

De acordo com a Resolução 36/98 do Contran, o condutor deve acionar as luzes de advertência (pisca-alerta) e colocar o triângulo de sinalização à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo.

“As normas de trânsito que orientam as paradas de emergência são bastante claras e, se forem seguidas à risca, praticamente anulam as chances de ocorrência de sinistros”, disse Hugo Leal.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmera Federal


Detrans e autoescolas deverão ter intérpretes de Libras

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Segundo o órgão, a medida tem o objetivo de uniformizar os procedimentos para atender candidatos e condutores com deficiência auditiva. Ainda conforme a resolução, o intérprete pode ser substituído por ferramentas tecnológicas que supram essa necessidade.

A resolução do Contran prevê que o cidadão com deficiência auditiva tenha atendimento especializado nas fases de avaliação psicológica; exame de aptidão física e mental; curso teórico técnico; curso de simulação de prática de direção veicular; exame teórico técnico; curso de prática de direção veicular; exame de direção veicular; curso de atualização; curso de reciclagem de condutores infratores; cursos de especialização.

A presença de um intérprete deverá ser garantida pelos órgãos de trânsito no momento do credenciamento e autorização dos Centros de Formação de Condutores (CFCs). Os profissionais do próprio estabelecimento deverão ser capacitados para cumprir a função.

Campanha
Em setembro de 2014, uma campanha mobilizou o meio artístico para sensibilizar direções de Detrans do país a instituir o atendimento em Libras nas autarquias. Clicados pelo fotógrafo Gustavo Scatena, artistas como Glória Menezes, Ronnie Von, Regina Duarte e Sabrina Sato seguravam placas com a mensagem “Detran sem Libras = surdo sem acessibilidade”.

A campanha teve início em Sorocaba, no interior paulista e logo ganhou diversos adeptos que disseminaram pela internet a mensagem para que os deficientes auditivos tivessem um atendimento mais humanizado na hora de tirar a CNH.

Fonte: Radar Nacional


O Brasil foi reprovado no quesito “limite de velocidade urbana de 50 Km/h” pela OMS

Estamos na metade da Década de Ações para Segurança no Trânsito, decretada pela ONU e o Brasil ainda não consolidou implementação das legislações e políticas públicas nos cinco principais fatores de risco, que segundo a ONU são os responsáveis por mortes e lesões no trânsito e que devem ser priorizadas. São as seguintes:

– O uso do capacete para motociclistas;

– A não associação de bebida alcoólica e direção;

– O uso do cinto de segurança;

– O uso de cadeirinhas para o transporte de crianças;

– A limitação de velocidade, com máxima de 50 Km/h na área urbana.

O Brasil recebeu classificação positiva para os quatro primeiros itens, sendo reprovado no quesito “limite de velocidade urbana de 50 Km/h”, onde não atende a recomendação da OMS(Organização Mundial da Saúde).

Londres conseguiu reduzir em 40% os mortos e feridos no trânsito nos últimos anos, resultado que atende as recomendações da ONU. Isso graças à redução da velocidade em ruas e avenidas. Hoje, 25% dos principais corredores viários de Londres têm limite máximo de 30 km/h: são 280 km de ruas com essa velocidade.

Dados da OMS indicam que 59 países, onde se concentra 39% da população mundial (2,7 bilhões) já implantaram o limite de 50 km/h nos centros urbanos. Em muitos desses países a velocidade máxima é menor ainda.

Portanto, você que não gostou da redução da velocidade máxima que está sendo implementada em São Paulo e em outras cidades brasileiras, saiba que a tendência é essa mesma.

Diminuir a velocidade e reduzir o uso do carro é única saída para enfrentar o futuro nos centros urbanos.


OMS: Apesar do progresso, mortes no trânsito continuam altas!

“Mortes no trânsito rodoviário cobra um preço inaceitável – especialmente para as pessoas de países pobres,” diz o Dr. Margaret Chan, Diretora-Geral da OMS. O número de mortes no trânsito está se estabilizando em alguns países, mas nu mundo, assim como número de veículos, tem aumentado rapidamente. Nos últimos três anos, 79 países registaram uma diminuição do número absoluto de mortes, enquanto 68 países têm visto um aumento. Os países que tiveram mais sucesso na redução do número de mortes no trânsito alcançaram esse objetivo por meio do aperfeiçoamento da legislação e de sua fiscalização, além de investir em vias e veículos mais seguros.
“Estamos nos movendo na direção certa”, acrescenta o Dr. Chan. “O relatório mostra que a estratégia de segurança rodoviária está salvando vidas. Mas também nos diz que o ritmo da mudança é muito lento.” O relatório da OMS destaca que os usuários das vias de circulação em todo o mundo são desigualmente protegidos. O risco de morrer em um acidente de trânsito ainda depende, em grande parte, de onde as pessoas vivem e como eles se deslocam. A grande lacuna ainda separa os países de alta renda dos de mais baixa e média renda, onde 90% das mortes no trânsito ocorrem apesar de ter apenas 54% dos veículos do mundo. Europa, em particular os países mais ricos da região, tem as mais baixas taxas de mortalidade per capita. A África, a mais alta. Mais países agindo sobre a segurança rodoviária. Mais países estão tomando medidas para tornar o trânsito mais seguro. Nos últimos três anos, 17 países alinharam-se às melhores práticas legislativas passando a tratar com mais atenção e rigor ao uso do cinto de segurança, consumo de álcool ao volante, excesso de velocidade e a falta do uso de capacetes nas motocicletas ou de assentos de retenção para crianças.

Michael R. Bloomberg, fundador da Bloomberg Philanthropies (que patrocinou a edição do relatório) e três vezes prefeito de Nova York disse: “Graças a leis mais rígidas e infraestrutura inteligente, quase meio bilhão de pessoas no mundo estão mais protegidas contra a violência do trânsito do que eram há alguns anos atrás -. Temos a oportunidade de fazer muito mais, especialmente quando se trata de leis que impedem que uma vida seja perdida em uma tragédia evitável. Este relatório da OMS é uma ótima contribuição às autoridades concentrarem seus esforços.

O relatório revela que a nível mundial:

• 105 países têm leis sobre o cinto de segurança que se aplicam a todos os ocupantes;

• 47 países têm leis de controle de velocidade que definem limites;

• 34 países têm leis que limitam a concentração de álcool no sangue do álcool ao volante;

• 44 países têm leis sobre o uso de capacete por motociclistas;

• 53 países têm leis que estabelecem a obrigatoriedade de assentos infantis de retenção, com base na idade, altura ou peso, e restrição de idade ou altura em crianças sentadas no banco da frente.

Mais atenção para proteger os vulneráveis e melhorar a segurança dos veículos Motociclistas são particularmente vulneráveis, representando 23% de todas as mortes no trânsito no mundo. Em muitas regiões, este problema é ainda maior. Na região das Américas, por exemplo, a proporção de mortes de usuários de motocicleta aumentou de 15% para 20% entre 2010 e 2013. Nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental, um terço de todas as mortes estão entre os motociclistas.

Pedestres e ciclistas também estão entre os grupos com o mínimo de proteção. Eles respondem por 22% e 4% das mortes globais, respectivamente. “Os tomadores de decisão nos países signatários da DÈCADA precisam repensar as políticas de transportes,” – disse o Dr. Etienne Krug, Diretor do Departamento da OMS para a Gestão de Doenças Não-Transmissíveis, Deficiente Físico, Violência e Prevenção de Lesões. “Melhorar o transporte público, bem como fazer ciclovias e calçadas mais seguras centrando nossa atenção em como os veículos e as pessoas podem partilhar as vias. A falta de políticas destinadas aos usuários mais vulneráveis está matando as pessoas e prejudicando nossas cidades. Se investirmos na prioridade do vulnerável haverá menos mortes, mais atividade física, melhor qualidade do ar, e cidades mais agradáveis. ” O relatório também descobriu que alguns veículos vendidos em 80% dos países do mundo não cumprem as normas básicas de segurança, particularmente em países de baixa e média renda, onde quase 50% dos 67 milhões de automóveis novos foram produzidos em 2014.

O Relatório Mundial sobre a segurança rodoviária 2015 compreende um texto narrativo que combina provas, fatos e as melhores práticas com as conclusões extraídas na sequência da análise dos dados coletados por mais de 180 países. Além disso, oferece perfis de uma página para cada país participante e anexos estatísticos. Uma visualização de dados online interativa do relatório também está disponível. O relatório é o terceiro em sua série e é a ferramenta oficial de monitoramento da Década de Ação para a Segurança no Trânsito 2011-2020. A publicação do relatório segue a adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que inclui meta ambiciosa para a segurança no trânsito e que precede a segunda Conferência Mundial de Alto Nível sobre Segurança Rodoviária, que será realizada em Brasília, Brasil, nos dias 18 e19 de Novembro de 2015.

Acesse o relatório em inglês.


Mais segurança nas estradas com a nova regulamentação para amarração de cargas

Novas regras irão colaborar com a redução dos acidentes causados pela movimentação de carga nos veículos

Desde que o Código de Trânsito Brasileiro foi criado, em 1997, não estavam definidos claramente os requisitos que os motoristas profissionais tinham que levar em conta na hora de amarrar as cargas. Por conta desse vácuo na legislação, muitos amarravam incorretamente ou sequer amarravam, acreditando que “carga pesada não precisa amarrar”. No entanto, este conceito é equivocado!Os motoristas precisam se conscientizar sobre isso e adotar atitudes adequadas. Qualquer carga transportada sem amarração ou com a amarração incorreta corre risco de cair sobre a via, podendo provocar acidentes graves com outros veículos e pedestres. Além disso, a própria vida do motorista do caminhão está em jogo, pois quando a carga se desloca é grande a chance de provocar o tombamento do veículo.

A recente regulamentação, de 18 de agosto último, traz uma série de regras definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). A partir de janeiro de 2017, todo veículo produzido no país, que possua carroceria ou carreta, terá que sair de fábrica com os dispositivos de amarração previstos na resolução (os chamados pontos de ancoragem). Os veículos que já estiverem em circulação, ou que forem fabricados até 31 de dezembro de 2016, terão um prazo para se adaptar: até 1º de janeiro de 2018. De acordo com o engenheiro mecânico e especialista no assunto, Rubem Penteado de Melo, quando a resolução começar a ser posta em prática, os implementos rodoviários serão vistos comos acessórios adequados para fixação das cintas e correntes. “Hoje, raramente encontramos nas carretas pontos de fixação adequados e em quantidades suficientes”.

O que muda para o motorista

Tendo à disposição os pontos de ancoragem, conforme a norma exige, caberá aos motoristas utilizá-los corretamente. Será proibido usar cordas para amarrar a carga, somente sendo possível utilizá-las para a fixação da lona de cobertura. Os dispositivos de amarração adequados são cintas têxteis, correntes ou cabos de aço, com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, duas vezes o peso da carga. Estes dispositivos não podem ser fixados em pontos de madeira, ou metálicos fixados na parte de madeira dos caminhões. Para maior segurança, dispositivos adicionais também devem ser usados, como barras de contenção, trilhos, malhas, redes, calços, mantas de atrito, separadores, bloqueadores, protetores, etc.

Antes de pegar a estrada, o motorista deve examinar o piso da carroceria, a carga e o sistema de amarração. “Durante a viagem, o ideal é estacionar periodicamente em locais seguros para reapertar os dispositivos de amarração e conferir a carga”, recomenda Rubem.

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Benefícios para todos

A aplicação das normaspor parte dos motoristas permitirá um avanço na redução do número de acidentes nas estradas.O texto da resolução é bem didático, com figuras que ilustram como devem ser feitas as amarrações corretamente, o que ajudará na fiscalização.

“Para transportar uma máquina, por exemplo, será obrigatório instalar um sistema de contenção que a mantenha fixa sobre o veículo, mesmo quando submetido às forças causadas por frenagens, curvas ou manobras bruscas. E mesmo que a viagem seja de muitos quilômetros ou de poucos metros será preciso amarrar a carga”, salienta Rubem. Para o especialista, os caminhoneiros não precisam esperar 2017 chegar para amarrar as cargas corretamente. “Os motoristas podem começar a adotar essas boas práticas a partir de agora e colaborar com um trânsito mais seguro. Com isso, os benefícios serão diretos e imediatos para todos”, conclui.

Saiba mais!

  • Conheça os detalhes da nova regulamentação
  • Você também pode ficar por dentro da importância da amarração correta de cargas no livro “Amarração de Cargas”, de Rubem Penteado de Melo. O e-book pode ser adquirido.


Câmara aprova dobrar pena de alcoolizado que provoca acidente fatal

Pena máxima passa de 4 para 8 anos de prisão, o que dá regime fechado. Foi aumentada pena para lesão corporal causada por motorista bêbado.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) projeto de lei que dobra a pena para o motorista alcoolizado que provocar acidente com morte. Atualmente, a punição para quem dirigir embriagado e provocar acidente fatal é de 2 a 4 anos de detenção, além da suspensão da permissão para dirigir veículo automotor.

Pela proposta aprovada pelos deputados, a pena para o homicídio culposo (sem intenção de matar) cometido por motorista embriagado passará a ser de 4 a 8 anos de reclusão. Assim, quem pegar a pena máxima terá que cumprir a punição na cadeia, em regime fechado. O texto agora segue para o Senado antes de ir à sanção presidencial.

“Se o agente conduz veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: Penas reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”, diz o projeto.

Para os defensores da proposta, a pena máxima de 4 anos é muito branda para a gravidade do crime, já que pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade.

O texto aprovado pelos deputados também prevê pena mais alta para motorista bêbado que provocar acidente que resulte em lesão corporal grave. Hoje a pena é de 2 a 4 anos de prisão. Com a proposta, a pena será de 2 a 5 anos prisão.

Fonte: G1


Dia Nacional do Trânsito

Para nós o Zero é tudo!

O Zero Acidentes é o único número aceitável quando o assunto é segurança!

Todos nós sabemos que o comportamento seguro deve nos acompanhar em todas as operações diariamente.
Mas hoje, o Dia Nacional do Trânsito, é especial para repensarmos as nossas ações e encontrarmos melhorias. Atitutes simples são fundamentais para a sua segurança e a dos outros. Faça a sua parte! Aja com responsabilidade e gerencie os riscos no seu dia a dia para aumentar a segurança.
Somente juntos vamos construir um futuro com Zero Acidentes. Compartilhe, essa corrente precisa da união de todos para estar ativa!

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