Exames toxicológicos para CNH, obrigatórios a partir de março de 2015

Resolução 460 entrou em vigor em setembro mas exames só serão obrigatórios em março de 2015

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Com a entrada em vigor da resolução 460, que torna obrigatório os exames toxicológicos de larga janela, o tema vem ganhando destaque na imprensa. Prevista para vigorar a partir de janeiro, após prorrogada, a resolução entrou em vigor em 1º de setembro, mas a obrigatoriedade dos exames só acontecerá 180 dias após a sua vigência, ou seja, a partir de março de 2015. Saiba mais sobre esta notícia.

O objetivo da resolução é combater o uso de bebidas e drogas por motoristas profissionais (os exames são obrigatórios para as categorias C, D e E, da CNH), uma prática cada vez mais comum nas rodovias do país.

O excesso de jornada de trabalho é apontado como uma das causas do uso de estimulantes e outras drogas. Algumas reportagens apontam para o envolvimento crescente dos caminhoneiros no tráfico de drogas. A polícia rodoviária já apreende mais drogas do que a polícia federal, segundo levantamentos recentes.

Apesar de questionados por alguns, os exames toxicológicos já são obrigatórios para ingresso em diversas profissões, sendo exigido por entidades e empresas como companhias aéreas, petroleiras, instituições de segurança e empresas de diversos setores.

O controle do uso de álcool e drogas em função dos elevados índices de acidentes já é praticado em diversos países, na obtenção ou na renovação das carteiras de habilitação de motoristas. Veja mais sobre este assunto neste link.


13% dos caminhoneiros usam rebites, aponta pesquisa

Pesquisa realizada pela concessionária de rodovias Arteris aponta que 13% dos motoristas de caminhão usam drogas à base de anfetaminas para enfrentar jornadas de trabalho na estrada. Um de cada quatro caminhoneiros não usa cinto de segurança, e 24% já sofreram acidentes, segundo a pesquisa.

O levantamento mostra que 12% dos motoristas estão na faixa mais alta na Escala de Sonolência de Epworth, o que indica risco 70% maior de sofrer acidente nas estradas. Também foram identificados problemas de saúde como sobrepeso, hipertensão e propensão à diabetes. O acesso dos caminhoneiros a consultas médicas é mais difícil por passarem a maior parte do tempo nas estradas.

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A Volvo CE e o Zero Acidentes

Afrânio Chueire, presidente da Volvo CE Latin America

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A segurança é um dos valores essenciais da Volvo, juntamente com qualidade e respeito ao meio ambiente. Estes valores foram definidos pelos fundadores da Volvo, Assar Gabrielsson e Gustaf Larsson. Para a Volvo Construction Equipment, a segurança define a orientação de todo o trabalho e, assim como em todo o grupo Volvo, a Visão Zero é um compromisso permanente e global.

A segurança é um atributo tradicionalmente presente nos produtos da Volvo CE, que foi uma das primeiras a oferecer, em 1954, carregadeiras de rodas com cabines totalmente fechadas, aquecidas e ventiladas, além uma série de inovações, ao longo de sua história, que ajudaram a construir sua reputação, junto aos clientes e a sociedade em geral, com base nesse compromisso com a segurança.

Para a Volvo CE, a segurança deve ser vista de forma ampla, desde as pessoas, os equipamentos até o ambiente de trabalho e os uniformes e acessórios de proteção.  Por isso, além de oferecer os produtos com os mais avançados recursos de segurança em sua categoria, a Volvo orienta os clientes e usuários de seus produtos com recomendações sobre cuidados a serem observados para manter um site de trabalho mais seguro.

Outro aspecto importante é o transporte dos equipamentos para os sites de trabalho, pelas rodovias. Para orientar os transportadores, a Volvo CE disponibiliza publicações com informações importantes sobre procedimentos de segurança para carregamento e transporte dos diferentes modelos de produtos da Volvo CE.

E não devemos esquecer que os produtos Volvo são reconhecidos em todo o mundo por sua segurança. Nossos equipamentos possuem recursos como o ROPS (Roll Over Protective Structure), a cabine cuja estrutura é capaz de suportar capotamento da máquina preservando a integridade do operador e o FOPS (Falling Objects Protective Structure), que suporta a queda de grandes objetos sobre a cabine.

Só os equipamentos Volvo CE possuem a Care Cab, cabine que reúne estes e outros recursos importantes, como baixo nível de ruído, alta capacidade de filtragem do ar da cabine que é climatizada, com ampla visibilidade e controles que permitem ao operador executar suas tarefas com elevado nível de segurança e eficiência. O sistema de rastreamento e monitoramento Care Track facilita não apenas a manutenção regular das máquinas mas também contribui para maior segurança de toda a operação.

Mas tudo isso não basta para atingirmos a meta de Zero Acidentes, se não houver o comprometimento de diversos outros setores e parceiros envolvidos em cada trabalho. No caso dos sites em que nossos produtos operam, os nossos clientes já estão habituados a manter rigoroso controle de segurança para evitar acidentes – e por isso mesmo nossa tecnologia é sempre bem apreciada nos segmentos em que atuamos. Hoje a Volvo CE oferece uma gama de treinamentos através da utilização de simuladores com grande tecnologia embarcada. O uso destes dispositivos prepara o operador para uma prática mais segura na obra, em substituição ao uso dos equipamentos para estes treinamentos.

As novas tecnologias e novas formas de gestão estão mudando a forma como fazemos tudo, e eu acredito que podemos mudar sempre para melhor. Mas é importante ter em mente que precisamos mudar a nossa cultura, para incorporar o conceito de segurança em tudo o que fazemos, e estimular, pelo bom exemplo, toda nossa cadeia de influência. Porque, afinal, segurança é o melhor para todos.


População quer transporte com pontualidade, rapidez e segurança

Pesquisa da Associação Nacional das Empresas de Transporte Público (NTU) mostra anseios da população para a mobilidade urbana.

Num país em que o transporte público responde pelo deslocamento diário de 46 milhões de pessoas, entidades, empresas e governo tentam entender os anseios da população para este serviço.

Motivada pelas manifestações populares que mobilizaram todo o país no ano passado, a NTU, Associação Nacional das Empresas de Transporte Público, realizou uma pesquisa para saber quais os anseios da população para o transporte público.

Para 81% dos entrevistados, a população está mais preocupada com os reajustes das tarifas dos transportes coletivos do que com as contas de água, luz e telefone, por exemplo.

Os participantes da pesquisa dizem que são necessários investimentos públicos em sistemas com alta capacidade, como o BRT (Bus Rapid Transit) e Metrô (74,7%); em faixas exclusivas para ônibus (69,2%); e tecnologias como sistemas inteligentes de transporte e bilhetagem eletrônica (68,1%). Os principais atributos desejados são: regularidade do serviço ? cumprimento do horário (73,6%); tempo total da viagem, incluindo tempo de espera (72,5%); e segurança no exterior e no interior dos veículos (57,1%).

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Monitriip vai monitorar toda a frota ANTT

Sistema visa aumentar a eficiência e a segurança – contribuições podem ser enviadas até 30 de setembro.

Todo o transporte terrestre sob responsabilidade da ANTT ? Agência Nacional de Transporte Terrestre deverá ser monitorado eletronicamente a partir de 2016. O objetivo é garantir mais eficiência e segurança para toda a frota.

Para discutir o sistema de monitoramento – chamado Monitriip – Monitoramento do Transporte Interestadual e Internacional de Passageiros – começou no início de setembro o prazo para o envio de contribuições para a Audiência Pública nº10/2014. O período de contribuições vai até 30 de setembro.

Com o Monitrip a ANTT vai monitorar todas as viagens realizadas sob sua autorização/permissão e, no transporte regular de passageiros, acompanhará, também, o número de pessoas transportadas, as tarifas praticadas, e o cumprimento da programação horária e do itinerário.

As empresas poderão solicitar funcionalidades adicionais como câmera de segurança, conexão wi-fi, comunicação bidirecional com os motoristas e sistemas inteligentes de gestão de frota, com o objetivo de aumentar a segurança e produtividade do transporte.

Para os passageiros, o Monitriip possibilitará maior transparência e informações em tempo real sobre suas viagens, em especial a pontualidade e a regularidade dos serviços.

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Suécia cria 'barreira do álcool' para deter motoristas bêbados

Equipamento testado pioneiramente em Gotemburgo já desperta interesse da União Europeia.

A polícia da Suécia inaugura formalmente, na semana que vem, um novo modelo para o controle da embriaguez no trânsito: barreiras eletrônicas móveis que testam, automaticamente, se o motorista está com o nível de álcool no sangue acima do limite permitido por lei.

As novas barreiras eletrônicas se assemelham a cancelas de pedágio. Para que a cancela se abra e o motorista continue seu trajeto, ele é obrigado a soprar o bafômetro. Caso o condutor esteja com o nível de álcool no sangue (alcoolemia) acima do limite legal, a cancela permanece fechada ? e a polícia entra em cena.

As “barreiras do álcool”, como já estão sendo chamadas, foram desenvolvidas pela Polícia Nacional da Suécia, em cooperação com a Associação pela Sobriedade no Trânsito (Motorförarnas Helnykterhetsförbund, MHF). Transportáveis, elas podem ser instaladas em qualquer local e permitem reduzir o efetivo policial nos pontos de fiscalização.

Já testadas com êxito no porto de Gotemburgo, a partir da próxima quarta-feira começam a ser usadas também no porto de Frihamnen, na capital Estocolmo.

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Dormir ao volante causa 2 mil acidentes por ano

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Dois mil acidentes são causados todos os anos nas estradas brasileiras por motoristas que dormiram no volante. Os números, da Polícia Rodoviária Federal, revelam uma parte de um problema ainda maior, no dia-a-dia dos caminhoneiros brasileiros: para manter-se acordados, muitos usam estimulantes e também drogas pesadas como anfetaminas, crack e cocaína.

Veja a reportagem na íntegra no site do G1.


Cumprir a lei e capacitar motoristas: um caminho para o Zero Acidentes

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O cumprimento da Lei 12.619 e a capacitação de motoristas com foco em segurança foram apontados como fatores importantes entre as soluções para melhorar a qualidade de vida dos motoristas e reduzir os acidentes, durante o Seminário Volvo de Segurança Zero Acidentes (foto).

Realizado em Curitiba, no dia 4 de setembro, este é o primeiro de uma série de quatro Seminários Zero Acidentes promovidos pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) este ano. Os próximos serão em Porto Alebre, no dia 07 de outubro; em Itajaí, no dia 16 de outubro; e em Belo Horizonte em novembro.

?Os desafios de segurança enfrentados pelo setor do transporte de cargas são muitos. Faltam motoristas profissionais no mercado e o número de acidentes envolvendo caminhões ainda é alto. A Volvo, sempre empenhada em contribuir com a segurança nas estradas, promove debates para buscar caminhos que contribuam para a redução de acidentes envolvendo caminhões no país, e também para discutir ações que contribuam para valorizar a imagem do setor e a profissão?, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa da Volvo.

Entre as soluções apontadas, durante o evento, para melhorar a qualidade de vida do motorista e reduzir os acidentes, está o cumprimento e fiscalização da Lei 12.619, que regulamenta a profissão e limita a jornada de trabalho; e treinamentos que contribuam para formação de novos motoristas e a qualificação comportamental e técnica dos profissionais que já atuam na área.

?A regulamentação da profissão é ponto importantíssimo para aumentar  a segurança rodoviária na medida em que, respeitando os limites de horas de direção, o motorista estará em melhores condições para dirigir com mais segurança e consequentemente evitar situações de riscos que podem resultar em acidentes. Mas, para isso, é necessário que haja fiscalização para que a lei seja cumprida?, declara Luiz Carlos Podzwato, diretor executivo do Setcepar (Sindicato das empresas do transporte de cargas do Paraná). ?Precisamos encontrar formas de atrair pessoas para este mercado, para que possamos cumprir os prazos de entrega?, afirma, acrescentando que só no Estado do Paraná já estão trabalhando 50 motoristas colombianos.

O treinamento dos motoristas, com foco em comportamento seguro, também foi destacado como um ponto que contribui para a redução dos acidentes nas rodovias. ?Nos nossos treinamentos trabalhamos os valores pessoais como a família e a profissão, para que o motorista se sinta mais valorizado?, conta Emerson Abib Miranda, instrutor de treinamento da Steelllog Logistica. De acordo com ele, que se tornou instrutor depois de passar pelo TransFormar, realizado pela Volvo, depois que a empresa implementou o treinamento com foco no comportamento e na valorização do motorista, a velocidade média dos caminhões da frota baixou e o número de acidentes é praticamente zero.

Durante o seminário também foi apresentada a ISO 39.001, norma internacional de gestão de segurança de tráfego. ?Esta ISO pode ser um instrumento de auxílio dentro das empresas, pois é uma ferramenta que ajuda a definir ações e medir resultados que aumentem a segurança no transporte de cargas?, diz Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito.

Participaram do debate paranaense (foto abaixo) Sergio Malucelli da Fetranspar/ NTC & Logística; Gilberto Antônio Cantú, do Setcepar; Roberto Antonio Teixeira do Sest Senat; Álvaro Menoncin, da Volvo do Brasil e J. Pedro Corrêa, consultor do PVST .

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Zero Acidentes

Os seminários têm como objetivo engajar os transportadores e entidades do setor na visão Zero Acidentes adotada recentemente pela Volvo no Brasil. O Zero Acidentes é a visão de segurança adotada pelo Grupo Volvo no mundo e tem como ideal de futuro zero acidentes envolvendo os seus veículos.

?Sabemos que a meta de zero acidentes envolvendo veículos Volvo é extremamente desafiadora, que pode parecer utopia, mas a realidade só é transformada com ousadia. Por isso precisamos somar esforços com toda a cadeia de negócios envolvida com transporte comercial?, explica Anaelse Oliveira.


Seminário Volvo debate Zero Acidentes e ISO da segurança no trânsito

A imagem do transportador, o Zero Acidentes, e ISO da Segurança no Trânsito são abordados no evento dirigido aos transportadores paranaenses.

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Os transportadores paranaenses poderão conhecer hoje o melhor caminho para chegar a Zero Acidentes, evitando prejuízos e perda de vidas nas estradas. Este é um dos temas centrais do Seminário Volvo de Segurança Zero Acidentes, que acontece hoje em Curitiba, no auditório do Setcepar ? Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná, promovido pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST).

O consultor do PVST, João Pedro Corrêa, apresentará a pesquisa nacional sobre a imagem do Transportador Rodoviário de Cargas e abordará a campanha Zero Acidentes, que visa zerar os acidentes com produtos do grupo Volvo.

A pesquisa ?A Imagem do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil? realizada pelo Instituto Bonilha a pedido do PVST, mostra que 63% dos entrevistados acreditam que os motoristas usam estimulantes para permanecerem mais tempo no volante e 58% acreditam que profissão não é valorizada. Em relação à segurança, 40% acreditam que os acidentes são provocados pela má conservação das estradas, e 21% que são provocados por imprudência dos motoristas.

Outro tema de interesse do setor será a chegada no Brasil, em breve, da ISO 39001, que trata do gerenciamento da segurança no trânsito, e que já vem sendo aplicada em vários países, oferecendo às empresas uma ótima oportunidade de padronizarem suas ações de segurança rodoviária.

O Seminário é o primeiro de uma série de eventos a serem realizados pelo PVST. ?Faremos debates regionais, para discutir formas de aumentar a segurança no transporte comercial de acordo com a realidade e as necessidades das diferentes regiões do país. Sabemos que a meta de zero acidentes envolvendo veículos Volvo é extremamente desafiadora, que pode parecer utopia, mas a realidade só é transformada com ousadia. Por isso precisamos somar esforços, com a nossa rede de concessionárias e toda a cadeia de negócios envolvida com transporte comercial?, explica Anaelse Oliveira, coordenadora do PVST.

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Viajar com sono, não pode! Segurança nas estradas deve ser uma prioridade

Ana Maria Nogueira Rezende*

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  Ter consciência do perigo, todos os motoristas têm.  O sono é um dos vilões das estradas.  Na análise do Atlas da Acidentalidade no Transporte Brasileiro ? 2008/2012, os acidentes causados pelo sono são a quarta maior causa-mortis nas estradas federais do país, de acordo com a gravidade (pág.44). Quando se está com sono ou com os sentidos alterados, a percepção da realidade fica afetada, não se consegue frear devidamente e acelera mais. Pode estar com olhos abertos, mas age mecanicamente.

As estratégias para não dormir são diversas. Vão das anfetaminas, conhecidas como ?rebites? ao simples cafezinho.

Na década de 1960, usava-se o estimulante Pervitin. Tirava o sono, mas causava secura na boca. Os inibidores de apetite, ou ?rebites?, vendidos sem receita médica, tomados com café e coca-cola, transforma o motorista em semi-zumbis, causando até impotência sexual.  Infelizmente, maconha e cocaína também fazem parte do cotidiano estradeiro para inibir o sono. Outras técnicas menos usuais, mas que já ouvi, é o uso de um pano molhado e gelado entre as pernas, o incomodo afasta o sono. Há quem cite até música alta.

Mas a verdade é uma só: o melhor remédio contra o sono ? pra não dizer o único realmente recomendável ? continua sendo dormir, descansar. Assim você não coloca em risco sua vida e de outras pessoas. Entender o sono e a fisiologia do seu corpo é importante. Cada pessoa é de um jeito e reage de forma própria aos estímulos.

Tive a oportunidade de participar de uma palestra do dr. Sérgio Barros, especialista em distúrbios do sono. Ele desenvolve trabalho sobre o sono ao volante, junto aos motoristas de uma empresa de transporte de passageiros do Espírito do Santo, a Águia Branca, localizada na grande Vitória. Seu método foi citado no livro Cultura de Segurança no Trânsito - Casos brasileiros, J. Pedro Corrêa (págs.148-155), para que não ocorram acidentes causados pelo sono. A empresa criou o Programa Medicina do Sono. Investiu em assistência aos motoristas, alimentação correta para o período noturno, cromoterapia nos quartos de descanso, salas de exercícios físicos, estímulos para afastar o sono daqueles que precisam seguir viagem noturna, troca das lâmpadas dos faróis dos ônibus, adequação das poltronas dos condutores, entre outros benefícios para o bem estar dos motoristas.

Atualmente o setor de transportes passa por mudanças, a Lei 12.619/2012 prevê descanso para os motoristas profissionais.

Mesmo não sendo a ideal, é necessário segui-la para que ocorram ajustes no setor de transportes. Sempre é bom avisar a quem vai pegar estrada:

- Durante a viagem, deu sono, pare!  Respeitar os limites do organismo é fundamental;

-Evitar comer alimentos pesados, antes de pegar estrada. Junto com o cansaço vem a fadiga, que diminui a percepção, aumentando o risco de acidentes;

- Evite viajar após o almoço; é o horário mais propenso à sonolência;

- Depois de horas de trabalho, definitivamente você não está apto a dirigir. Alongamentos e exercícios ajudam no processo de estímulo às endorfina e serotonina;

- Cafezinho não ajuda. Apenas retarda a chegada do sono, deixando o motorista estimulado, com a percepção afetada.

 

(*) Ana Maria Nogueira Rezende é historiadora, gestora cultural e autora do livro ?Transportador Mineiro ? História Pioneira?(2012). Pesquisadora e estudiosa da história do transporte em Minas Gerais, participou também da publicação do livro ?Centro- Oeste Mineiro ? História e Cultura?, em 2008.