Concurso Cultural celebra os 30 anos do Programa Volvo de Segurança no Trânsito

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Com o intuito de envolver a sociedade, transportadores e motoristas na celebração de seus 30 anos de atuação, o Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) está lançando o concurso cultural “30 Anos Transformando Histórias”. O objetivo é contar a história da segurança, construída não apenas pela Volvo, mas por milhares de pessoas que se engajaram na causa a partir das ações realizadas pelo PVST e das tecnologias desenvolvidas pela marca.

 “A história dos 30 anos do PVST não é uma história só da Volvo, mas de milhares de pessoas que se envolveram com o tema e realizaram ações a partir da mobilização promovida pelo Programa”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.

O concurso vai premiar histórias verdadeiras relacionadas à segurança que tenham provocado alguma mudança de comportamento na própria vida da pessoa ou na vida de outras pessoas a partir de inputs do Programa Volvo de Segurança. Também são aceitas histórias de motoristas, operadores, de transportadores e demais usuários dos veículos da marca, que tenham tido alguma experiência com os equipamentos de segurança, que tenham sido fundamentais para evitar ou minimizar os impactos de acidentes.

“A história de mobilização social do PVST e a evolução das tecnologias de segurança dos nossos veículos evidenciam as duas frentes de trabalho da Volvo em segurança: disponibilizar os veículos mais seguros do mercado e mobilizar a sociedade para gerar tranformações positivas para um trânsito mais seguro. Por isso queremos compartilhar a celebração dos 30 anos do PVST com as pessoas que interagiram com o PVST e foram impactadas pelas tecnologias”, diz Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito.

As histórias devem ser enviadas pelo site do concurso www.pvst30anosdehistorias.com.br  em vídeo, áudio ou texto.  Todas que atenderem os requisitos do concurso serão publicadas no site e poderão ser compartilhadas pelos autores em suas redes sociais.

Uma comissão julgadora, formada por profissionais da Volvo, vai eleger as 30 melhores histórias, de acordo com os critérios do regulamento. As escolhidas serão publicadas na página do PVST no Facebook para votação pública. Os autores das dez histórias mais bem votadas ganham uma viagem para viver uma experiência de segurança na sede do Grupo Volvo América Latina, em Curitiba.  A viagem contempla visita à fábrica, test drives e visita ao Memorial da Segurança no Transporte.

As histórias podem ser enviadas até o dia 08 de outubro.  O resultado final será divulgado no dia 13 de novembro.


Programa Volvo de Segurança no Trânsito lança campanha “Parar, Olhar, Acenar”

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O Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) lança, em julho, de forma online, o material da campanha “Parar, Olhar, Acenar”. O conteúdo inclui uma cartilha para impressão, vídeo de orientação e história animada para servir de apoio para ações educativas. O material foi elaborado por especialistas em trânsito e é voltado para crianças de 5 a 11 anos de idade. A campanha lançada em âmbito mundial, está sendo repercutida no Brasil e integra as ações dos 30 anos do PVST. 

O material está disponível e pode ser utilizado por educadores, pais e pela sociedade em geral. “Nosso objetivo é levar o conteúdo ao maior número de pessoas. Disseminar a cultura de segurança no trânsito sempre que houver oportunidade de reunir o público infantil e aproveitar esse momento para compartilhar informações de prevenção” explica Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 260 mil crianças morrem por ano, em todo mundo, vítimas de acidentes de trânsito.

Campanha – Com ênfase na prevenção a acidentes, a cartilha ilustrada e a apresentação animada alertam para a importância de três atitudes básicas no trânsito; “Pare, Olhe, Acene”, incentivando hábitos muito simples para evitar acidentes com qualquer tipo de veículo, principalmente em relação a pontos cegos de visão dos motoristas de caminhões, ônibus e automóveis.

O material utiliza a história do motorista de caminhão, o Tim, mostrando situações de risco que fazem parte do cotidiano nas ruas e estradas, evidenciando cenas que colocam em risco pedestres, ciclistas e motociclistas.

A campanha “Parar, Olhar, Acenar” tem o objetivo de contribuir com a Década Mundial de Ações pela Segurança no Trânsito (2011-2020), estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e OMS, para reduzir em 50% os acidentes e mortes no trânsito no mundo. Essa meta faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Acesse os materiais da campanha “Parar, Olhar, Acenar” em www.volvo.com.br/pvst. Para incentivar as atividades com o material educativo, o PVST vai dar visibilidade em sua página www.facebook.com/pvstbr  a fotos e vídeos das ações realizadas. As imagens e/ou vídeos podem ser enviados para o e-mail: pvst.br@volvo.com, indicando o local/cidade em que foi realizado e o número de crianças envolvidas.

Parar, Olhar, Acenar

O vídeo de orientação para usar o material está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=3swTSJnsNrM&index=15&list=PLwm1q0h342jyCoB-wVgVNbhtCEUizsHQS

 Zero Acidentes – Líder mundial em soluções voltadas ao transporte comercial, o Grupo Volvo assumiu desde a sua fundação o compromisso com a segurança. Recentemente, reforçou esse comprometimento ao preconizar a Visão Zero Acidentes, como um ideal de futuro com zero acidentes envolvendo os seus veículos. Essa é uma visão estratégica de longo prazo, na qual o sistema de trânsito vai se tornando gradualmente mais integrado e a responsabilidade pela segurança torna-se compartilhada por todos – projetistas e usuários do sistema, pois, todos são responsáveis por ela.


PVST: segurança no trânsito como notícia de interesse nacional

Notícias sobre a segurança no trânsito apresentadas de forma útil e transformadora.  Esta foi uma das contribuições a que se propôs o Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), ao iniciar suas atividades no final dos anos 80. Hoje, a segurança no trânsito está em pauta de diversas formas e conta com um maior número de fontes e dados confiáveis. Mas nem sempre foi assim. 

Na época em que o PVST foi criado, os acidentes eram retratados como tragédias inevitáveis. O tema não ultrapassava as editorias policiais e as páginas de algumas revistas especializadas. “Em um tempo em que não se dava importância à produção ou estudos e estatísticas, era quase impossível levantar dados para reportagens interessantes e capazes de mudar ou formar opiniões sobre o trânsito brasileiro”, conta J. Pedro Corrêa, consultor do PVST e fundador do programa.

Determinado a contribuir com a redução do número e com a severidade dos acidentes no Brasil, o Programa Volvo de Segurança no Trânsito atuou para envolver a sociedade, o governo e a imprensa nessa causa, com ações que mostravam que acidentes de trânsito não eram tragédias inevitáveis. Para isso, foram organizados fóruns, seminários e simpósios e campanhas sensibilizar sobre a importância de um trabalho de educação de trânsito.

“Desde o início, a imprensa tem sido uma importante aliada na  tarefa de divulgar e conscientizar a sociedade sobre a possibilidade de ter um trânsito mais humano. A Volvo, que fabrica os veículos mais seguros do mundo,  foi ousada ao tomar a liderança deste tema e engajar a imprensa nesta luta. Muitos jornalistas se tornaram verdadeiros embaixadores da causa,  trazendo uma grande contribuição para resolver um problema que depende muito de informação e atitude”, diz Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.

O Jornalista Alexandre Garcia, atualmente na TV Globo, é um dos embaixadores desta causa. “Não há dúvida de que o PVST conseguiu atingir o objetivo de colaborar com a mudança de mentalidade tanto de governos quanto da imprensa. Na primeira metade daquela década, eu estava na TV Manchete e o Programa Volvo já influenciava o governo da capital do país. O governador Joaquim Roriz criou um Comitê de Trânsito, do qual fiz parte, para reduzir os acidentes, inspirado na iniciativa da Volvo. A capital, com poucos semáforos, poucos cruzamentos e vias que convidavam à alta velocidade, já tinha um número assustador de vítimas no asfalto”, conta o jornalista

Um dado que chamou a atenção do jornalista na época, foi o número de mortos por ano no Brasil: 50 mil, mesmo número de mortos da guerra do Vietnã. “Já na TV Globo, como editor regional, passei a me escalar para falar sobre trânsito no noticiário local. Passei a prestar mais atenção à necessidade de campanhas, como o PVST. Em Brasília, criou-se uma solidariedade entre governo, imprensa e televisão, botando o povo na rua a pedir paz no trânsito. Estava dado o primeiro passo: mudava-se a cultura de “não” se preocupar com isso”, destaca Alexandre Garcia.

Conforme o envolvimento com o tema crescia, segurança no trânsito ganhava cada vez mais espaço nos veículos de comunicação. “Eu trabalhava na revista Transporte Moderno e confesso que passamos a abordar mais a segurança no trânsito com o surgimento do PVST”, lembra Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística e membro da Câmara Temática de Assuntos Veiculares do CONTRAN.

As matérias publicadas sobre o tema passarem a ter um enfoque social, econômico, educativo, comportamental e até de engenharia e tecnologia. Os veículos começarem a fazer o cruzamento entre os problemas do trânsito e as outras esferas da sociedade. “O Programa Volvo foi importante como fonte não só de informação, mas também de inspiração”, conta Dilene Antonucci, editora da revista Carga Pesada.

 Desafios

Para o jornalista Pedro Trucão, que roda o Brasil pelo programa Pé na Estrada, da Band TV, a valorização do motorista é uma saída para a melhoria do trânsito nos dias de hoje. “No programa, segurança e a cidadania são pautas constantes. Acredito que essa seja uma das formas da imprensa desenvolver o seu papel. A conscientização por meio da valorização de quem está na estrada todos os dias”.

As ações do PVST continuam e são ousadas, assim como foram no final dos anos 80. Há três anos, a Volvo aderiu, no Brasil, à visão Zero Acidentes lançada pelo Grupo Volvo na Europa, que tem como ideal de futuro zero acidentes envolvendo seus veículos. No país, as ações para atingir esta meta são desenvolvidas pelo Programa Volvo com foco no segmento de transporte comercial, engajando especialmente as lideranças do setor para gerar avanços ainda mais expressivos e necessários na gestão da segurança nas empresas.

“O mais difícil continua sendo convencer as pessoas que a escolha não é pela cor do carro, ou de qualquer que seja o meio de locomoção, mas por seus equipamentos ativos e passivos de segurança. Essas questões deveriam ter mais destaque nos noticiários gerais, uma vez que é uma questão de vida ou morte. São mais de 130 mortes por dia, segundo o DPVAT. Ou seja, há ainda muito trabalho”, argumenta Alexandre Garcia.


Programa Volvo de Segurança no Trânsito influencia leis e normas de trânsito

Este ano, o Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST)  está completando 30 anos de atividades. Neste período, por meio de suas atividades, pesquisas e estudos, campanhas educativas, fóruns, seminários e  o Prêmio Volvo para reconhecimento de boas práticas de segurança, o PVST contribuiu direta ou indiretamente para alguns avanços em legislações e normatizações para segurança no trânsito. A obrigatoriedade do para-choque traseiro para caminhões, o atual Código de Trânsito Brasileiro e a adoção do uso do cinto de segurança são alguns exemplos dessa participação.    

 A Lei que tornou obrigatório o para-choque traseiro rebaixado e resistente nos caminhões, em 2003, é um exemplo concreto da influência do PVST na legislação da segurança no trânsito. Uma exigência simples, mas que vem salvando vidas em caso de colisão de veículos de passageiros nas traseiras de caminhões.

“O Programa Volvo de Segurança no Trânsito, por meio do Prêmio Volvo, foi importante para que a nossa ideia deixasse de ser um projeto acadêmico para se tornar uma defesa real dos ocupantes de automóveis”, diz José Ricardo Lenzi Mariolani, da Unicamp, Universidade Estadual de Campinas.

Em 1996, um grupo formado por alunos e professores da Unicamp, Mariolani entre eles, iniciou o Projeto Impacto, com o objetivo de projetar, construir e testar modelos de para-choques para caminhões que evitassem o que chamaram efeito guilhotina em colisões de automóveis nas traseira de caminhões. A partir dos resultados do estudo, propuseram uma nova norma sobre o assunto.  A norma proposta, porém, só foi aprovada e colocada em vigor pelo Contran – Conselho Nacional de Trânsito, anos depois, a partir da conquista do Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito, por Ricardo Mariolani e equipe, em 2002.

A obrigatoriedade do cinto de segurança

O PVST também ajudou a conscientizar motoristas de automóveis, caminhões e ônibus sobre a importância de adotar o cinto de segurança. Lançado pela Volvo na Suécia em 1959, o primeiro país a adotar o cinto de segurança como item obrigatório foi o Reino Unido, em 1966. No Brasil, o cinto de segurança se tornou obrigatório com a adoção do Código de Trânsito Brasileiro (CTB ), em 1997.

“O PVST defendeu a obrigatoriedade do uso do cinto não apenas nas cidades, como estabelecia o CTB, mas também nas rodovias. Para isso, fez campanhas que exibiram vídeos sobre o tema em vários eventos e distribuiu cópias de vários deles para quem tivesse interesse. Entre eles, tornou-se famoso o primeiro vídeo produzido pela Volvo, na Suécia, para demonstrar a eficácia do cinto de segurança. O vídeo mostrava um ovo no banco dianteiro de um carrinho de madeira que batia em um obstáculo. Na primeira parte do vídeo, o ovo estava sem o cinto e, na segunda, com o cinto. Obviamente, o ovo saía do segundo choque inteiro, ao contrário do primeiro, quando se espatifava”, conta J. Pedro Corrêa, idealizador e atual consultor do PVST.

O cinto é considerado o acessório de segurança mais importante da história da indústria automotiva até hoje. Pesquisas de institutos internacionais mostram que o simples uso do cinto de segurança é capaz de reduzir em até 50% as fatalidades dos acidentes. Depois de ter lançado o cinto de três pontas, a Volvo liberou a patente aos demais fabricantes automotivos num gesto que marcou a visão da empresa e seu compromisso com a segurança.

O atual CTB

O atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que entrou em vigor em 1998, foi outra grande conquista para a sociedade brasileira nos últimos anos. Durante o processo de elaboração do CTB, coube ao PVST o papel de incentivar o debate para uma legislação mais rigorosa, que contribuísse efetivamente com a redução dos acidentes, muitos deles provocados pelo sentimento de impunidade dos infratores.

O assunto foi tema em todos os meios onde o PVST atuava, criando-se oportunidades para estimular o debate.  Por meio do programa, foram distribuidas também, em todo o Brasil, boletins técnicos com temas como “beber e dirigir”, “como transportar crianças no carro” e “uso do cinto de segurança”; e disponibilizados vídeos educativos nacionais e internacionais.

“Aprovado em 1997 e implementado em 1998, o Código de Trânsito Brasileiro é reconhecido até hoje como um dos maiores avanços da  história do trânsito brasileiro e, dentro dele, a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança é vista como uma das mais importantes. E o PVST teve um papel significativo na conscientização sobre a importância do uso do cinto”, enfatiza J. Pedro.

Conteúdo complementar

 Em 2016, nas comemoração dos 50 anos da obrigatoriedade do cinto nos primeiros países, o PVST publicou uma brochura sobre o tema:

https://pvst.com.br/wp-content/uploads/2016/05/50-anos-obrigatoriedade-do-uso-do-cinto-de-seguran%C3%A7a.pdf


Mercotrans, cultura do Zero Acidentes na prática

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 A Mercotrans Transportes e Logística nasceu em 1994, como uma empresa familiar. Hoje, a transportadora é coligada à Coremal, do Grupo mexicano Potchteca, prestando serviço em todo o território nacional.

Com matriz em Recife (PE) e filais em Cotia (SP),Simões Filho (BA) e Fortaleza (CE), a Mercotrans é dedicada ao transporte rodoviário de produtos químicos perigosos e não perigosos, cargas graneis sólidas e líquidas e cargas embaladas.  “Com um transporte tão delicado e vulnerável, seria quase impossível não pensarmos na segurança dos nossos motoristas, da carga e do meio ambiente”, destacaDanielle Silva, coordenadora da Qualidade.

Com ações bem estruturadas, a Mercotrans jamais teve qualquer registro de acidentes fatais, ou com feridos ou com desastres ambientais. A empresa tem registradas atualmente 500 rotas. “A meta da empresa sempre foi o Acidente Zero, para isso além do cumprimento de todas as leis existentes, também contamos com uma serie de práticas e rotinas de segurança”, acrescenta Danielle.

Dos atuais 75 funcionários, 54 motoristas são motoristas. Já na admissão, os motoristas são apresentados à cultura de segurança da companhia. Depois, convivem com reciclagens a cada seis meses e reuniões operacionais, tanto nos retornos de viagens quanto programadas quinzenal e/ou mensalmente. Além disso, participam de campanhas internas sobre o tema segurança e outros que envolvem o segmento onde atuam. “Também fazemos questão de aderir a campanhas e ações externas, como a Olho Vivo nas Estradas (da Associação Brasileira da Indústria Química), o Movimento Maio Amarelo e o Programa Na Mão Certa (da Childhood Brasil).

A empresa conta ainda com uma política de premiação baseada na segurança da condução do veículo/comportamento do motorista. “Podemos afirmar que os ganhos com essa cultura da segurança nas estradas são inúmeros. A começar pela própria imagem da companhia no mercado, que atrai excelentes profissionais; não possuir multas ou pendências junto a órgãos ambientais ou, até mesmo, passivo ambiental; a produtividade alta, por termos o quadro funcional completo, sem falta por questão de INSS por acidente de trabalho; a liberação de licenças/autorizações obrigatórias por órgãos do governo sem questões impeditivas e a renovação de contratos comerciais, entre tantos outros benefícios”, conclui a coordenadora da Qualidade.

A Mercotrans conta com uma frota de 88 veículos, percorrendo 500 diferentes rotas.  Das nove classes existentes de produtos em seu segmento de atuação, não trabalha apenas com três: radioativos, explosivos e gases. É uma empresa certificada pelo Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde e Meio Ambiente e Qualidade (SASSMAQ) da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM).


Qualidade, inovação e sustentabilidade através dos Andes

A empresa chilena de transporte internacional, testa diariamente a habilidade de seus motoristas e toda a tecnologia de caminhões da Volvo, na rota extrema ligando o Chile e Argentina, conhecida como “cuesta Caracoles”.

Fundada em 1981, a empresa chilena RRC International Group é uma referência internacional no transporte de cargas com temperatura controlada e possui mais de 100 caminhões Volvo, na sua maioria modelos FH equipados com motores com potências de 540cv, 500cv e 460cv, com idade média de 1,5 anos.

Em seus mais de 35 anos de existência, a empresa tem feito do Paso Los Libertadores, rota que liga o Chile com a Argentina e uma das mais extremas no mundo, seu maior desafio. Um desafio no qual as habilidades de condução dos motoristas e a tecnologia que os caminhões Volvo disponibilizam, tem somado segurança, eficiência e responsabilidade ambiental para suas operações. O empresário e CEO da RCC, Raúl Román Clavero, resume em uma palavra: Sustentabilidade.

A empresa é especializada no transporte de carga seca e refrigerada, principalmente produtos de saúde, higiene e limpeza, além de alimentos e frutas como banana, kiwi e outras frutas. Suas principais rotas são Santiago do Chile a Buenos Aires e Mar del Plata, na Argentina.

RRC International Group tem uma posição consolidada no mercado chileno e argentino, sendo reconhecida como uma empresa moderna que inova constantemente. “Nosso objetivo é melhorar os padrões do transporte rodoviário internacional, através do constante treinamento de nossos motoristas e o uso de novas tecnologias”, disse Clavero.

Sem dúvida, os seus motoristas cruzarem a Cordilheira dos Andes com muita segurança para si, para aqueles que compartilham a rota com eles e para a carga transportada, é um desafio diário. Hoje, graças aos avanços tecnológicos dos caminhões Volvo, trafegar nessa rota extrema oferece muito mais certezas do que as precariedades de décadas atrás. O resultado: uma taxa de Zero Acidentes que os distingue e os deixa orgulhosos.


Daudt Logística: empenho para chegar ao Zero Acidentes

A opinião de Marcio Antonio Daudt, um dos motoristas da Daudt Logística, deixa claro o posicionamento da companhia quanto à segurança: “A empresa mantém um programa interno com alto padrão de controle e valorização das vidas envolvidas em suas atividades. A DaudtInveste em treinamentos e manutenção de sua frota, visando sempre a segurança de seus motoristas, bem como a qualidade do serviço prestado. Para a Daudt, o caminhão não é somente um meio de ganho, mas sim uma importante ferramenta de trabalho confiável e segura, que contribui para seu crescimento e de seus funcionários”.

Com sede administrativa em Novo Hamburgo (RS), A Daudt foi criada em 2005 a partir de um projeto para atender exclusivamente a distribuição e abastecimento ponto a ponto da cadeia de lojas am/pm dos Postos Ipiranga, em todo o Brasil. A parceria entre as duas empresas inclui o transporte de produtos perecíveis secos, resfriados e congelados e produtos não perecíveis.

Atualmente, o trabalho é realizado com uma frota de 134 veículos, com atuação dividida em quatro regionais: Nova Santa Rita (RS), atendendo todo o estado do Rio Grande do Sul, percorrendo, em média, 130 mil quilômetros por mês; São José dos Pinhais (PR), atendendo os estados do Paraná e Santa Catarina, percorrendo, em média, 155 mil quilômetros por mês; Rio de Janeiro (RJ), atendendo os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e, especificamente, Belo Horizonte (MG), percorrendo, em média, 70 mil quilômetros por mês e São Paulo (SP), atendendo aos demais estados do Brasil, percorrendo, em média, 345 mil quilômetro por mês.

Mesmo com uma média alta de quilômetros percorridos mensalmente, a Daudt tem mantido o zero acidentes e incidentes como meta. “Ainda não atingimos a meta zero acidentes, mas temos focado os esforços e ações para que essa meta seja alcançada.

A resposta é a valorização da segurança

ADaudt Logísitca conta hoje com 246 funcionários, sendo 133 na função de motorista. O rigor com a segurança começa já no processo de recrutamento e seleção, com testes práticos de direção, avaliação psicológica e de comportamento ao volante.

Depois de contratados e inseridos na cultura da empresa, os motoristas recebem incentivos e reconhecimento em relação à segurança no trânsito. Um exemplo disso é o programa de Participação nos Resultados da Daudt Logística-PRDL. Para os motoristas, o PRDL tem relação direta com essa questão, visto que são avaliados, além da média Km/L realizada por eles mesmos, critérios relacionados à condução segura do veículo, tais como: realização do checklist de inspeção do veículo; inexistência de multas de trânsito no mês; inexistência de ultrapassagem das velocidades máximas estabelecidas pela empresa e inexistência de acidente e incidente.

Há ainda o Programa de Capacitação e Desenvolvimento. Nele, durante as reuniões mensais de apresentação dos indicadores e PRDL, são ministradas palestras sobre temas relevantes para o desempenho das funções, tais como Direção Defensiva, Direção Econômica e Manual Técnico dos Veículos, além de treinamentos práticos.

“Trabalhamos com rigor no controle das velocidades máximas permitidas. Todos os veículos são monitorados, inclusive com geração de alertas de picos nas situações de velocidades excedidas. Todos os excessos apontados são confrontados com as informações do tacógrafo e, quando coincidentes, o respectivo condutorrecebe uma notificação e poderá receber advertência, participar de um processo de reciclagem ou até ser desligado da empresa, conforme a gravidade da ocorrência ou em casos de reincidências”, explica Luiza Daudt, diretora de RH. Na empresa, a velocidade máxima permitida em dias de chuva é de 70 Km/h e, com tempo seco, 85.

Luiza Daudt diz ainda que a empresa conta com planos de manutenção vinculados às redes de concessionárias autorizados e comcontrole rigoroso dos prazos recomendados, visando sempre o bom desempenho dos veículos. “Todas as programações das revisões são controladas por sistema, gerando alertas quanto ao seu status. As manutenções corretivas, quando necessárias, também são registradasa fim de manter o histórico de cada veículo. Além disso, também seguimos a lei, respeitando os tempos destinados aos intervalos e descansos. “Nossos motoristas possuem uma janela de trabalho entre 22 e 06 horas, sendo proibido rodarem durante a madrugada”.


Prêmio Volvo impulsiona ações de instituições de trânsito

O Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST)  está completando 30 anos em 2017. Uma das ações do programa  é o Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito. Iniciativa com o intuito de reconhecer programas, práticas e ideias voltadas à segurança no trânsito, e que serviu como incentivo e ferramenta impusionadora para muitas ações e instituições voltadas para o tema. 

 Exemplos de  iniciativas premiadas que ganharam força e visibilidade com o reconhecimento do Prêmio Volvo mantêm suas atividades até hoje são a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga de Porto Alegre (RS), a ONG ETEV, de Santa Rita (PB) e o  CFC  SAEP, de Juiz de Fora (MG).

Em 1987, quando foi lançado, o Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito, tinha o objetivo de envolver pessoas, profissionais ou instituições já interessadas no assunto, além de  incentivar o surgimento de movimentos que pudessem abraçar a causa e dar a ela um destaque  compatível com a sua importância local ou nacional.

Ao longo de suas 18 edições realizadas, o Prêmio Volvo teve várias categorias como forma de facilitar o engajamento da sociedade. As últimas edições contemplavam as categorias:  cidade, empresa, imprensa, motorista profissional,  transportadoras de cargas e/ou passageiros e geral.  Todos os anos, os vencedores nacionais de cada uma das categorias ganhavam um troféu e uma viagem à Suécia, para conhecer um dos sistemas de trânsito mais seguros do mundo.

A Fundação Thiago Gonzaga, criada em 1996, é um desses ganhadores.  A Fundação, uma Organização Não Governamental-ONG,  iniciou suas atividades em maio de 1996, um ano após a morte de Thiago Gonzaga, filho de 18 anos do casal Régis e Diza Gonzaga, em um acidente de trânsito em Porto Alegre (RS).“Em pouco tempo, o  Vida Urgente, carro-chefe da Fundação,  ganhou uma proporção tão grande que superou todas as nossas expectativas.  No primeiro ano da Fundação, já contávamos com centenas de voluntários cadastrados e já tínhamos despertado o interesse da mídia local e nacional”, comenta Diza Gonzaga, presidente da ONG.

Diza considera uma grande sorte ter conhecido o Programa Volvo de Segurança no Trânsito no início de sua jornada, pois o reconhecimento do Prêmio Volvo colaborou para ampliar a visibilidade do trabalho realizado pela instituição. “Além dos eventos e informações sobre o assunto oferecidos pelo PVST, ganhamos uma Menção Honrosa (1996) e quatro vezes o Prêmio Volvo na categoria geral, sendo  três delas em nível nacional (2000, 2004 e 2010), o  que nos deu a chance preciosa de vivenciar a realidade da Suécia em termos de segurança no trânsito”.

Ao fundar a ONG, Diza direcionou seu trabalho para evitar outras mortes de jovens no trânsito.  Com o Vida Urgente, a ideia inicial era formar um grupo de voluntários jovens para percorrer de madrugada bares e casas noturnas de Porto Alegre a fim de tentar convencer outros jovens a não dirigirem se tivessem ingerido bebida alcoólica. Com o tempo, as ações estrapolaram as fronterias municipais para  outras cidades do Rio Grande do Sul e do Brasil.

Considerando-se todos os estados brasileiros, são mais de 20 mil voluntários inscritos para atuar nas ações da Fundação. Além desses jovens, a Fundação conta com o apoio voluntário de psicólogos, produtores, atores e agências de publicidade. “Não há como mensurar o número de pessoas impactadas com o nosso trabalho até hoje. Até porque já atuamos, inclusive, para a aprovação de leis, como a da Lei Seca”, completa Diza, que acrescenta “Nossas ações foram se modernizando com o tempo, hoje já temos parcerias com aplicativos de transporte individual, por exemplo, para quem bebeu poder voltar para casa em segurança”. Entre as dezenas de eventos que participa a cada ano, Diza já teve a oportunidade de representar o País em vários encontros a convite da Organização Mundial da Saúde e da ONU.

Educação para um trânsito melhor

Outra ONG com destaque no Brasil é a ETEV  – Educar para o Trânsito, Educar para a Vida, que surgiu em 2008. Seu idealizador, Luiz Carlos André, de Santa Rita (PB), ganhou o Prêmio Volvo na categoria motorista profissional em 2010, ao apresentar suas ideias para a mudança de comportamento no trânsito.

“Trabalhei como motorista de ônibus durante 20 anos. Tempo suficiente para testemunhar o caos do trânsito brasileiro e perceber que uma das principais formas de mudança é a educação das crianças”, enfatiza Luiz Carlos. “Por isso, trabalhamos com apresentações didáticas e lúdicas para crianças e adolescentes do Ensino Fundamental e Médio. Além de palestras em universidades e empresas”, completa Luiz.

Segundo os registros da ONG ETEV, mais de 45 mil pessoas já assistiram a alguma dessas apresentações, realizadas em 120 escolas e 37 empresas da região. Também são realizadas Blitz Educativas em parceria com a Polícia Rodoviária Federal. Por sua influência, 14 de maio foi decretado como o Dia Municipal da Consciência no Trânsito, em sua cidade. Luiz Carlos também leva ao ar um programa local de 1 hora na Rádio Cruz das Almas FM.

A ETEV também participou do projeto Zona Escolar Modelo no Trânsito, desenvolvido em vários países membros da Safe Kids Worldwide. No Brasil, a escola municipal Índio Piragibe, de Santa Rita, foi a contemplada para o trabalho e as ações foram desenvolvidas pela ETEV, com apoio da ONG Criança Segura Safe Kids Brasil, com financiamento da empresa americana FedEX.

Mudança de direção    

Sebastião Pires de Camargo, de Juiz de Fora (MG), também  conquistou o Prêmio Volvo na categoria motorista profissional. Ao todo, foram cinco vezes, sendo duas em nível nacional (1991 e 1993). Na primeira vez, foi a para a Suécia junto com os ganhadores das outras categorias. Já, na segunda vez,  mudou seu destino ao pedir para receber o valor da viagem em dinheiro. A ideia era usar o dinheiro para abrir um Centro de Formação de Condutores (CFC).

Seu objetivo, que foi concretizado, era treinar outros motoristas em sua cidade, passando adiante a sua experiência de mais de 30 anos como motorista de ônibus. Assim, foi criado o SAEP – Serviço de Assistência Educacional a Profissionais, para o treinamento de motoristas profissionais de ônibus e caminhões. Em 2001, sua empresa se transformou no CFC SAEP e seus familiares foram trabalhar com ele. Hoje são 38 funcionários ao todo, sendo 18 instrutores.

Cerca de 10 mil motoristas já foram treinados em cursos de direção segura e econômica na SAEP, que tem grandes empresas como clientes, em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, Sebastião ministra palestras em eventos sobre o tema.

“Treinamos cerca de 70 motoristas por mês e, acabamos de fechar um contrato para treinar 3 mil motoristas de táxi nesse ano de 2017”, comenta Sebastião. “Acredito que já tivemos uma grande evolução na segurança no trânsito de forma geral, mas há ainda muito por fazer. E continuar disseminando a cultura de segurança é ainda uma das minhas missões”, finaliza.


Sistemas de segurança inteligentes minimizam o risco de acidentes de trânsito

Mais veículos nas estradas, um fluxo de trânsito mais veloz e um fluxo de informação que distrai o motorista. Tudo isso impõe demandas consideráveis tanto aos motoristas de veículos comerciaisquanto aos de carros. Por outro lado, nunca houve tanta oportunidade para a pessoa que está ao volante dirigir em segurança do que atualmente. Os sistemas de segurança ativa encontrados em muitos carros e caminhões modernos facilitam muito para que os incidentese acidentes sejam evitados.

Desde novembro de 2015, existe uma exigência legal na UE (União Européia) para que caminhões pesados de dois ou três eixos novos sejam equipados com a função de frenagem de emergência automática. A meta é reduzir o número de acidentes em que o caminhão colide com a traseira do veículo à sua frente, um cenário de acidente que responde por cerca de um quinto de todos os acidentes rodoviários envolvendo caminhões. Atualmente, a legislação exige que o sistema de frenagem de emergência reduza a velocidade do caminhão em 10 km/h. No próximo ano, isto passará para 20 km/h.

“É ótimo que a legislação esteja ficando mais severa, mas ainda sinto que as exigências legais são muito baixas. Se você estiver a 80 km/h,quando o sistema de frenagem de emergência for acionado, é preciso reduzir a velocidade em muito mais do que 20 km/h para evitar uma colisão forte se o veículo na frente do caminhão parar,” diz Carl Johan Almqvist, Diretor de Segurança de Tráfego e Produto da Volvo Trucks.

A Volvo Trucks desenvolveu um sistema que vai muito além das exigências legais, atuais e futuras. O foco principal do sistema, introduzido em 2012, está em alertar o motorista do risco de uma colisão iminente.

“Em muitos casos isto basta para o motorista rapidamente avaliar a situação e evitar o acidente,” explica Carl Johan Almqvist.

O freio de emergência somente é acionado se for absolutamente necessário, o que é feito extremamente rápido. A velocidade de frenagem – ou retardo, para usar o termo técnico correto–é de cerca de 7 m/sec² , similar ao que muitos carros de passeio conseguem fazer. Na prática, isto significa que a velocidade do caminhão pode ser reduzida de 80 a 0 km/h em cerca de 40 metros.

O sistema monitora os veículos à frente com o auxílio de tecnologia de câmeras e radar e funciona independente de ser dia claro, haver neblina ou estar escuro. Havendo o risco de uma colisão, o motorista é alertado por sinalização sonora e luminosa com intensidade crescente. Se o sistema não detectar uma reação do motorista, o caminhão começa a frear de leve. Se, mesmo assim, o motorista ainda não reagir, o freio de emergência é acionado até parar totalmente o veículo. Depois de mais cinco segundos sem movimento da direção ou outra reação, o freio é automaticamente acionado, uma medida de segurança para evitar que o caminhão se movimente caso o motorista esteja em choque ou inconsciente.

Quando o freio de emergência é acionado, as luzes de freio traseiras começam a piscar para avisar os veículos que vêm atrás, e quando a velocidade do caminhão cai para 5 km/h os pisca-alertas são também acionados.

O sistema Volvofunciona em estradas sinuosas e consegue diferenciar entre guard-rails laterais e obstáculos reais como veículos, incluindo motocicletas. Para obter os benefícios plenos do sistema, é essencial garantir que todas as funções, como os freios ABS, estejam ativos tanto no trator quanto no reboque.

Considerando o pouco tempo decorrido desde a introdução da legislação sobre freios de emergência na Europa, ainda levará algum tempo até que seus efeitos positivos sejam refletidos em estatísticas de acidentes. Porém, a Volvo Trucks está convencida dos benefícios dosistema de frenagem de emergência e outros sistemas de segurança ativa.

“Nossos sistemas de segurança ativa fazem parte de uma solução holísticaque claramente ajuda a reduzir os riscos no trânsito, porém é importante estar ciente que a tecnologia não tem como fazer tudo sozinha. Um ambiente de trânsito seguro requer a interação ativa  entre todos os usuários da via. Um motorista experiente, atento e que dirige seu veículo com responsabilidade ainda é a melhor forma de prevenção de acidentes,” diz Carl Johan Almqvist.

Exemplos dos sistemas de segurança inteligentes da Volvo Trucks

  • Adaptive Cruise Control: piloto automático que ajuda o motorista a manter a distância estabelecida do veículo à frente.
  • Aviso de Colisão com Freio de Emergência: alerta motoristaem caso de risco de colisão com o veículo à frente, acionando os freios se necessário.
  • Suporte de Alerta do Motorista:avisa o motorista para fazer um intervalo ao detectar sinais de falta de atenção ou sono do motorista.


Na velocidade segura

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Peter Kronberg – Diretor de Segurança do Grupo Volvo

A semana de 8 a14 de maio está sendo marcada como a 4ª Semana Global de Segurança Viária da ONU (Organização das Nações Unidas), e este ano o tema em foco é a velocidade. Para o Grupo Volvo, gerenciar a velocidade é apenas um dos aspectos básicos da segurança no trânsito, uma vez que esta envolve mais do que simplesmente respeitar os limites de velocidade.

Como parte de suas metas em desenvolvimento sustentável, aONUvisa reduzir pela metade o número de mortes e lesões em acidentes de trânsito em todo mundo até 2020. A velocidade foi identificada como um dos maiores fatores de risco, e, sendo assim, é o principal tema da 4ª Semana Global de Segurança Viária deste ano.

Apesar de ser difícil quantificar plenamente a influência da velocidade no risco de acidentes, está claro que gerenciar a velocidade funciona e que as leis da física determinam que a velocidade será sempre um fator vital na maioria das colisões. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que, em nível global, a velocidade é o fator responsável por cerca de um terço de todos os acidentes de trânsito com fatalidades nos países desenvolvidos e em até a metade, nos países em desenvolvimento.

A velocidade segura começa com a ‘velocidade apropriada’
Em se tratando de caminhões e ônibus, o excesso de velocidade (estar acima do limite de velocidade) talvez seja um risco menor do que para veículos de passageiros. Em parte, isso se deve ao fato que em muitos países a legislação exige que veículos transportando cargas pesadas ou passageiros sejam equipados com limitadores de velocidade, o que faz sentido, já que a velocidade alta afeta tanto a segurança quanto a economia de combustível. Permanecer dentro dos limites estabelecidos significa dirigir dentro da faixa de desempenho ideal do veículo, melhorando sua eficiência em combustível e reduzindo a emissão de CO2, um gás de efeito estufa.

Porém, a velocidade é um dos aspectos básicos da segurança no trânsito, junto com cintos de segurança, álcool e faltadeatenção. Veículos pesados são, por definição, pesados, o que em combinação com velocidade pode gerar forças muito potentes. À medida que a velocidade aumenta, a energia cinética aumenta exponencialmente, portanto administrar a velocidade é um fator importante na prevenção e mitigação de impacto de acidentes de trânsito. E acidentes envolvendo veículos pesados podem ser graves mesmo a baixas velocidades, independente do limite de velocidade estabelecido.

Por este motivo, acredito ser mais importante focar na ‘velocidade apropriada’ ao invés do excesso. Em sua essência, isto significa dirigir na velocidade certa para cada situação. É importante não somente estar dentro do limite de velocidade, mas também adaptar sua velocidade de acordo com as circunstâncias, tais como as condições de tráfego, a qualidade das estradas, o clima, e, para veículos de carga, o tipo e o tamanho da carga. A velocidade apropriada também é especialmente importante para ônibus por motivos óbvios.

Como o Grupo Volvo trabalha com a velocidade

Nós abordamos a questão de velocidade de várias maneiras diferentes. Uma delas é nos certificarmos que nossos veículos ofereçam alto desempenho em estabilidade e frenagem, especialmente quando carregados. Com a manutenção apropriada da combinação caminhão e reboque, ou ônibus se for o caso, o desempenho em frenagem e estabilidade dos veículos modernos é excelente.

De acordo com as maisbásicas questões em segurança, a velocidade apropriada se resume em comportamento humano. Enquanto fornecedor de treinamentos para motoristas, a Volvo Trucks realiza milhares de horas de treinamento para motoristas a cada ano e a estrutura do principal do curso em segurança está focada na velocidade. Passar informação sobre diferentes fatores de risco presentes em ambientes urbanose ruraisé útil, sendo vital para levar os motoristas ao entendimento de como a dinâmica do veículo muda com a velocidade.

Nós oferecemos sistemas de suporte ao motorista avançados para auxiliar o motorista a permanecer vigilantee focadonascoisas certas. O sistema de piloto automático adaptativo, por exemplo, ajuda o motorista a manter a velocidade e distância de outros veículos apropriadas. Também fornecemos sistemas de segurança como o sistema de Aviso de Colisão com Frenagem de Emergência, projetado para reduzir, de forma rápida e segura, a velocidade em situações de emergência – como forma de evitar o impacto ou pelo menos mitigar os efeitos.

Porém, talvez a ferramenta de administração de velocidade mais interessante seja encontrada em nossos ônibus urbanos. Esta funcionalidade permite que o operador defina os limites adequados para as diferentes áreas em toda a cidade, sem a intervenção do motorista, de forma que a operação é realizada com maior segurança.

Resumindo, apesar do excesso de velocidade talvez não ser o principal fator que contribui para acidentes envolvendo veículos comerciais, a necessidade de contemplar e gerenciar a velocidade será sempre vital paraa segurança no trânsito.

Portanto, exatamente como fizemos em 2015 na 3ª Semana Global de Segurança Viári, quando o tema foiSalve Vidas de Crianças elançamos a campanha “Parar, Olhar,Acenar”para ajudar as crianças a aprender como se comportar no trânsito, ficamos felizes em demonstrar nosso suporte para a 4ªSemana Global de Segurança Viária realizada neste ano. Importante que todos desacelerem e utilizem sempre a velocidade segura em todas as ocasições do seu dia a dia.