O Grupo Volvo está lançando o Guia Zero Acidentes para transportadores, embarcadores e outras empresas que atuam no setor. O objetivo é orientar este segmento com um conjunto de informações desta área e apontar caminhos para baixar o número e a gravidade dos acidentes rodoviários no Brasil. O Guia é parte das comemorações dos 30 anos do PVST, o mais longo e importante programa de mobilização por um trânsito mais seguro e humano existente no Brasil.
O documento mostra como trabalhar na busca do Zero Acidentes, um conceito adotado pelo Grupo Volvo, que tem como ideal de futuro o zero acidentes com seus veículos.
“Zero Acidentes é um plano ambicioso e desafiador. É preciso o envolvimento de todos – transportadores, clientes e usuários dos veículos”, afirma Solange Fusco, diretora de comunicação corporativa do Grupo Volvo América Latina, ao lembrar que a Volvo contribui fortemente nesta área, oferecendo os veículos mais seguros do mercado, sempre com as mais recentes tecnologias de segurança ativa e passiva.
Dividido em 22 capítulos, o Guia começa pela história do Zero Acidentes e vai até a recomendação para as empresas realizarem benchmarking. Um dos destaques é a possibilidade de as empresas se certificarem pela ISO 39001, a norma internacional que regulamenta as ações de gestão da segurança de tráfego viário, publicada recentemente pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
“O guia é um passo a passo. Ele mostra o que os transportadores devem priorizar para estabelecer um plano de ação consistente e de longo prazo para chegar a zero acidentes”, conta Anaelse Oliveira, responsável pelo PVST. Ela explica que o documento faz 12 recomendações básicas, a começar pelo envolvimento da alta liderança da empresa no assunto e, na sequência, a montagem de um grupo de comando do plano.
Cultura da segurança
O Guia sublinha também a importância de as empresas definirem uma política de segurança que seja clara e simples para ser aplicada por todos os setores, para que os funcionários possam se sentir empoderados a aplicar correções onde elas forem necessárias. “Com isto, as empresas dão um passo decisivo para desenvolver a cultura de segurança, tão indispensável para as conquistas do comportamento seguro no trânsito”, observa Anaelse.
A política de segurança determina os índices de acidentalidade que a frota da empresa deve atingir gradativamente para chegar o mais próximo possível do zero num prazo futuro definido. “Uma política de segurança consistente e bem implementada é uma quase garantia de boa aceitação por parte dos grandes clientes embarcadores que querem ver seus produtos em mãos seguras e entregues com pontualidade”, destaca diz J. Pedro Correia, consultor do PVST.
Segurança no DNA
O Guia mostra ainda que é preciso fazer levantamentos de dados e diagnósticos de acidentes, estabelecer objetivos e ações de campo, e ainda promover avaliações, assim como monitorar sistematicamente os trabalhos e comemorar os resultados. “É uma detalhada orientação sobre como baixar a acidentalidade rodoviária e, com isto, reduzir as perdas humanas e materiais, além de melhorar a imagem da empresa no mercado”, diz Solange. “A segurança está no DNA da Volvo. Esperamos que o guia contribua para que essa cultura se espalhe por muitas outras empresas”, complementa a executiva.
O guia é resultado do esforço que a Volvo vem promovendo nesta área desde 2012, quando o Grupo Volvo apresentou sua visão global de segurança baseada em zero acidentes nas operações dos seus produtos. A Volvo do Brasil imediatamente formulou uma estratégia para envolver o setor de transporte comercial no País. Além de disponibilizar informações, foram organizados inúmeros seminários regionais com executivos de transportadoras para a discussão do tema e de alternativas para a redução efetiva dos acidentes.
Acesse: https://pvst.com.br/wp-content/uploads/2017/10/Guia-Zero-Acidentes-para-Transportadores.pdf
Bom dia ! , um bom assunto, e de vital importância para o segmento.
A pesar das pesadas multas , ainda temos muito acidentes ocorrendo nas estradas Brasil a fora .
Por isso , é que devemos sempre nos atualizarmos , e conscientizarmos das normas cabines para um melhor trânsito nas nossa estradas .
Vejo os esforços na prevenção de acidentes da volvo com seu equipamentos, caminhões de altíssima qualidade.
Sei também da boa índole e lógica dos transportadores e consequentemente seus colaboradores (motoristas) na prevenção, pois essa ação é a responsável por suas existência prolongada.
Porém, ainda não ví esse interesse da parte de nossos políticos governantes…. más sinto que com a atual pressão popular, eles estremeceram e já podemos ter alguma esperança real!
Achei excelente a iniciativa. A empresa está de parabéns. Conheci o programa através de comentário de um colega. Sinto apenas que é necessário um braço dentro do Blog que lembre ao poder público sua parte. Vivemos em um país que não traz em seu discurso a segurança viária. Apenas obras. No exterior existe um aparato de instrumentos para reduzir risco de acidentes e não vemos aqui isso ser considerado uma exigência em nossas rodovias. Todo acidente se apela para a palavra Fatalidade, acomodando aqueles que nada fazem para reduzir os riscos das conhecidas curvas perigosas, retas convidativas, cruzamento em nível, defensas frágeis, arvores dentro do dominio de rodovias.
Cutuquem também as agencias reguladoras que estavam tocando a musica do foco só em obras e duplicações. por motivos que sabemos. São, caras, demoram. Podem exigir aparatos e estudos enquanto as obras não chegam. Entrará um novo governo, novas concessões. Crie um espaço para ver o que tem (não tem) sido feito pelos orgãos competentes. Saberão fazer com diplomacia.