Transporte escolar, cargas em geral e ônibus são os três primeiros do ranking de 2.096 infratores entre 12 mil fiscalizados pelo Ipem-SP.

Considerado a ?caixa preta? de veículos comerciais, o tacógrafo registra informações como velocidade desenvolvida pelo veículo, distância percorrida e o tempo de direção sem paradas. Esta coleta de informações contribui para controle de produtividade e também da segurança dos veículos e da operação, ao limitar a velocidade máxima do veículo, por exemplo, além de ajudar a identificar as possíveis causas de eventuais acidentes.

São obrigados a possuir tacógrafo os veículos de carga com peso bruto acima de 4.536 kg e os veículos de passageiros com mais de 10 lugares, segundo o Código de Trânsito Brasileiro. As multas para o veículo com tacógrafo irregular podem variar de R$ 768 a R$ 5 mil, dobrando em casos de reincidência.

De janeiro e julho deste ano o IPEM-SP – Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo, órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia ? Inmetro, que tem como finalidade proteger o consumidor, fiscalizou 12 mil veículos para identificar irregularidades no tacógrafo.

Nesse período, os especialistas do instituto autuaram 17% (2.096) da frota analisada por problemas na verificação e certificação do instrumento. Os veículos escolares, em comparação com as outras categorias, apresentaram no período o maior índice de problemas com 30% das autuações. Em seguida, com 20% das autuações, estão os caminhões de cargas em geral; na terceira posição ficaram os ônibus com 14% e, por último, os veículos de transporte de produtos perigosos, com 3% das autuações por irregularidades.

Em 2013, o IPEM-SP fiscalizou em todo o Estado 10.462 veículos e autuou 17% dos condutores. Novamente, a categoria de veículos escolares, proporcionalmente às demais categorias, foi a que apresentou maior índice de autuação, com 49% no período. Em seguida, a categoria de cargas em geral somou 27% das autuações; os ônibus foram os terceiros mais autuados, com 24,56%; e os transportes de produtos perigosos, com 2,2% de autuações por irregularidades.

Fonte: Assessoria de Imprensa do IPEM-SP